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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sábado, abril 28, 2007

  • O XADREZ JOSÉ SÓCRATES - 1

    O autor deste ensaio «O xadrez José Sócrates» fez campnha eleitoral neste site pelo PS de José Sócrates, que está no arquivo deste site, e já fez campnha eleitoral de automóvel a favor do PS, como se pode ver por esta fotografia



    JOSÉ SÓCRATES ORDENOU À POLÍCIA DE CHOQUE PARA ESPANCAR JOVENS DA ALA ESQUERDA, DA ESQUERDA LIVRE-PENSADORA, ALGUNS QUE PERTENCERAM À JUVENTUDE SOCIALISTA, COMO É O CASO DE UM COLABORADOR DESTE SITE, QUE JÁ FEZ PARTE DA JUVENTUDE SOCIALISTA.


    JOSÉ SÓCRATES VAI PAGAR, POLITICAMENTE, POR ISSO.


    «José Sócrates no CESE do ISEL

    Ao contrário do que constava, e que referi, afinal, José Sócrates terá frequentado o politécnico Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). De acordo com uma informações que obtive, e que corrigem o que escrevi, o deputado José Socrates teria frequentado, em 1994/95, o primeiro ano do segundo ciclo da Licenciatura Bi-Etápica em Engenharia Civil do ISEL no perfil Vias de Comunicação e Transportes - regime nocturno (ver plano actual do curso). Tal teria ocorrido imediatamente antes da campanha, na qual teve um papel preponderante, que o levou ao Governo na eleição de 1 de Outubro de 1995.

    Todavia, aprofundando, verifiquei que a Licenciatura Bi-Etápica em Engenharia Civil do ISEL foi criada pela Portaria n.º 413-A/98 de 17 de Julho e o seu regulamento e plano de estudos foi regulado pela Portaria n.º 1070/99 de 10 de Dezembro, só terá começado a funcionar em 1997/98.

    O que existia nessa altura no ISEL, ao abrigo da Portaria 645/88 publicada no Diário da República n.º 219/88, I Série, de 21 de Setembro, que criou os cursos de estudos superiores especializados em Engenharia Civil do ISEL, era um Curso de Estudos Superiores Especializados (CESE) em Engenharia Civil, primeiro apenas com a opção Direcção, Gestão e Execução de Obras, e depois também com o perfil de Transportes e Vias de Comunicação que o actual primeiro-ministro terá cursado. Nessa época, José Sócrates era deputado e dirigente do Partido Socialista.

    Os CESEs em Engenharia, que abriam à categoria profissional subalterna dos engenheiros técnicos, a possibilidade de obtenção do grau de licenciado, ainda que estigmatizado por um diploma de nome diferente (Diploma de Estudos Superiores Especializados) eram pela natural pressão corporativa da Ordem dos Engenheiros, e também da história de rigor da engenharia nacional, cursos muitos duros, com 4 semestres lectivos (além dos 8 ou 6 semestres dos bacharelatos antigos que os candidatos tinham de possuir). O CESE do ISEL em Engenharia Civil no perfil Vias de Comunicação e Transportes tinha quatro semestres obrigatórios com 22 cadeiras no total (no 1.º semestre tinha Hidráulica Aplicada, Geologia e Geotecnia Aplicadas, Tecnologias de Transporte e Computação e Análise de Sistemas, Investigação Operacional e Organização de Recursos Humanos; no 2.º semestre tinha Economia dos Transportes, Ordenamento do Território, Infra-estruturas Rodoviárias; Infra-Estruturas Ferroviárias, e Projecto Assistido por Computador). Mas o CESE em Engenharia Civil do ISEL foi acreditado pela Ordem dos Engenheiros (embora não nas suas variantes, conforme informação da Ordem dos Engenheiros em 5-3-2007). Existem testemunhos de que José Sócrates frequentou o 1.º semestre do CESE do ISEL no ano lectivo de 1994/95 e nele terá realizado provas.

    José Sócrates possuía um bacharelato em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) em 1979, cujo plano de estudos (as cadeiras) era diferente do plano de estudos do bacharelato do ISEL. Para entrar no CESE do ISEL, José Sócrates deverá ter tido de se submeter a um concurso documental de acesso. De acordo com a referida Portaria n.º 645/88, apresentada a candidatura pelo aluno interessado, um júri nomeado avaliava o curriculum académico, científico e profissional do candidato , e procedia à seriação dos candidatos que entrariam se ficasse dentro do numerus clausus fixado. Não era difícil entrar nessa época no CESE em Engenharia Civil do ISEL, mesmo para quem fosse possuidor de nota modesta. No entanto, nos termos do n.º 1 do art. 24.º da Portaria n.º 645/88 e do n.º 7 do art. 13.º da lei 46/86 (Lei de Bases do Sistema Educativo) de 14 de Outubro, publicada no Diário da República n.º 237/86, I Série, o grau de licenciado só se obtinha se se verificasse a "formação de um conjunto coerente" entre o bacharelato do candidato numa instituição externa ao ISEL e o plano de estudos do CESE.

    Processo semelhante de candidatura, agora com as disciplinas do ISEL, terá sido apresentado depois na Universidade Independente. Não conhecemos os dois processos de equivalência.

    No ISEL a sua frequência das aulas terá variado. As fontes referem que o deputado José Sócrates terá frequentado as aulas do primeiro semestre do CESE em Engenharia Civil em 1994/95. Procuraria inclusivamente esclarecer dúvidas sobre as matérias com os seus colegas. Faltaria bastante, mas isso não é anormal nos estudantes de cursos nocturnos. Professores lembram-se dele como inteligente, mas também "sem tempo". Seria tratado pelos professores com mais atenção nuns casos e com igualdade noutros - consta até que também terá sofrido uma apreciação agreste de um dos professores, conhecido pela sua aspereza. Apesar do relato condicional, estas informações não puderam ser provadas e, em rigor, não podem ser validadas.

    O deputado Sócrates terá obtido aprovação a algumas cadeiras do primeiro semestre do CESE. Do Portugal Profundo não tivemos acesso ao registo académico do primeiro-ministro no ISEL, mas as fontes têm memória de que terá feito, pelo menos, a cadeira de "Ordenamento do Território".

    No segundo semestre de 2004/2005, já na preparação da campanha das eleições de 1 de Setembro de 2005, José Sócrates deixou de ser visto com regularidade no ISEL. Ainda terá tentado fazer a difícil cadeira de "Infraestruturas Rodoviárias", mas as fontes não têm a certeza de que tenha entregue o trabalho respectivo.

    Por isso, foi com bastante surpresa que os seus colegas do ISEL souberam, nessa altura, que o secretário de Estado Sócrates (desde 30 de Outubro de 1995) teria concluído o curso da Universidade Independente, ainda antes dos melhores alunos do seu ano no ISEL.»