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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

quinta-feira, janeiro 27, 2005

  • FREITAS DO AMARAL VOTARÁ PS EM 20 DE FEVEREIRO


    Surpreendente o apoio de Freitas do Amaral ao programa do Partido Socialista para as próximas eleições legislativas.
    Para além do aspecto pessoal do fundador do CDS, há a considerar a crise da Direita portuguesa, em clara contradição entre o que diz e o que faz.
    Um dos aspectos mais falados dessa contradição foi a Censura ao ex-líder do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa, que aí está a apoiar o seu próprio partido, como é lógico, embora liderado por Santana Lopes. Tratou-se de uma questão interna do PSD essa Censura, para a qual foram mobilizados os poderes do Estado. Negócio é negócio e Marcelo Rebelo de Sousa foi silenciado na TVI. O caso teve grande dimensão por se tratar de um alto quadro do PSD Censurado pelo próprio PSD. E, é claro, era um grande aviso à navegação, se um ex-líder do PSD podia ser silenciado, qualquer outra pessoa podia também ser, desde que desagradasse a Santana Lopes.
    E depois o desemprego, sempre a aumentar, a austeridade só para os que não podem fugir ao Fisco, sempre para os mesmos, para os que vivem de um salário.
    E Portugal é o recordista da União Europeia nas desigualdades entre ricos e pobres, entre uma alta burguesia com fortunas de dimensão europeia e uma pobreza e uma miséria típicas do Terceiro Mundo. Mas a Direita ainda acha pouco, quer aumentar ainda mais as desigualdades. Com o fim do Rendimento Mínimo garantido e com as burocracias para a «alternativa» que arranjou, conseguiu, cruelmente, hipocritamente, pôr muita gente a passar fome, sim a passar fome por ter perdido o Rendimento Mínimo Garantido. Grande obra esta, pôr tanta gente a passar fome.
    E a Direita coligada, PSD-PP, criou a Descrença...