Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

domingo, outubro 03, 2004

  • AS CORES DA POLÍTICA

    Antes do liberalismo, em Portugal havia duas cores:
    a) Os de sangue azul – a nobreza e parte do clero
    b) Os de sangue vermelho – o Terceiro estado, que incluía as classes populares e a burguesia, ainda na mó de baixo.
    Actualmente as cores da sociedade portuguesa são:
    a) Os de sangue laranja – a burguesia afecta ao PSD-PP, a nobreza (excepto os “traidores” como o Marquês de Sade, que aderiu às ideias subversivas e por isso foi preso e torturado boa parte da sua vida) e parte do clero.
    b) Os de sangue vermelho e cor-de-rosa que são as classes populares, parte das classes médias e os elementos da burguesia que «traíram» a sua causa, porque são afectos a partidos de esquerda. Se o dinheiro comprasse todo o pensamento, quem enriquecesse teria que passar, automaticamente, para o PSD-PP, mas não é bem assim. É quase, mas ainda falta o quase!

    MAS, para ter sangue laranja não basta votar no PSD-PP, nem andar com as bandeiras nos comícios e nas campanhas eleitorais – é preciso ser rico. Se um indivíduo pensa que pelo voto adquiriu o sangue laranja engana-se, porque se o seu patrão decidir mandar todos os empregados para o desemprego ele também vai!
    Ou se não quer, não sabe, ou se não pode fugir ao Fisco vai pagar imposto sobre o sofrimento, quando estiver doente!