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Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

terça-feira, agosto 26, 2003

  • DE AUSCHWITZ A BELÉM

    Os judeus eram conduzidos para Auschwitz, pelos nazis, como gado para abate. Eram considerados infra-homens.
    Os homens e as mulheres eram separados e obrigados a despir-se, como se fossem tomar banho. Algumas mulheres estavam grávidas, outras levavam filhos pequenos ao colo. Entravam para câmaras onde era lançado um gás letal, o zyclon B. Só tinham duas escolhas: suster a respiração ou inalar o gás mortal. Os seus gritos reveladores do mais profundo desespero humano ecoavam por pouco tempo. Depois o silêncio cemiterial. A seguir o fumo das chamas dos cadáveres subia aos céus.
    Depois de tudo isto era suposto que os judeus fossem os mais destacados defensores do Direito Internacional, dos Direitos do Homem – alguns são, mas uma minoria.
    Paradoxalmente, alguns pensam que se os nazis podiam violar, sistematicamente, os Direitos do Homem, eles, judeus, também tal devem fazer.
    Condenam no nazismo apenas o facto de os terem escolhido a eles para vítimas, lamentando que os nazis não tenham colocado os árabes no lugar deles judeus, especialmente os palestinianos.
    Os nazis cometiam, friamente, crimes contra a vida humana. Os israelitas, paradoxalmente, aprenderam com eles. A maioria deles escolheu um governo para, sistematicamente, tratar os palestinianos como os nazis tratavam os judeus. Sharon aprendeu a lição de Auschwitz – é preciso tratar os palestinianos como eram tratados os judeus em Auschwitz, sem contemplações.