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Anti-Direita Portuguesa

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quarta-feira, julho 23, 2003

  • A NACIONAL-DEMOCRACIA NO SÉCULO XXI

    A NACIONAL-DEMOCRACIA

    A nacional-democracia destrói palácios, porque não gosta da arte; mata pessoas, porque não gosta da vida; destruiu um museu em Bagdad, porque não gosta da cultura.
    A ditadura militar que Bush e Blair estão a implantar no Iraque é pior que a de Pinochet. Os elementos da oposição aos humanistas Bush e Blair, no Iraque, são presos, torturados e mortos. A base militar americana de Guantánamo é um dos símbolos do respeito pelos Direitos Humanos - os prisioneiros de guerra, em gaiolas, algemados, privados da visão e da audição, sem advogado, são torturados de acordo com a vanguarda da Ciência.
    A ditadura militar de Bush e Blair não quer saber do Direito, nem da ONU, nem do TPI, é a lei da selva contra as leis da Humanidade.
    A nacional-democracia dos americanos é uma ditadura para o resto da Humanidade. O ditador texano ordena a todos os países do mundo que expulsem os diplomatas iraquianos, mas nem todos lhe obedecem.
    O demofascismo (barbárie em nome da democracia) é a nova ideologia do século XXI. A nacional-democracia pratica um terror de alta tecnologia, de grande espectáculo, muito bonito, que provoca belas destruições, muitos feridos, muitos mortos, muito choro de seres humanos como nós.
    Esperemos que a Velha Europa, onde nasceu o iluminismo e a democracia não capitule, perante as ordens ditatoriais de Bush. E que Blair venha a ser julgado pelo TPI, já que Bush não poderá ser, porque os americanos estão 100% fora da lei.
    A ditadura militar de Bush e Blair oferece poços de petróleo de um país estrangeiro, membro da ONU, às democráticas e humanistas companhias petrolíferas americanas, por direito divino-protestante.
    Provavelmente, Bush e Blair vão proibir, no Iraque, a canção de John Lennon “Give Peace a Chance”.