Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

quinta-feira, janeiro 31, 2008

  • A ESQUERDA E OS HORIZONTES DO POSSÍVEL

    SER DE ESQUERDA NO SÉCULO XXI IMPLICA DEFENDER
    1) A IGUALDADE DO POSSÍVEL
    2) O DIÁLOGO COM OS SINDICATOS
    3) A SEGURANÇA LABORAL-EXISTENCIAL DO POSSÍVEL
    4) A LIBERDADE DE EXPRESSÃO DE PENSAMENTO
    5) A RECUSA TOTAL E ABSOLUTA DA «MORAL DOS ESCRAVOS»
    6) A DEFESA DA INTELIGÊNCIA ÉTICA.






    «"Esquerda", no espectro político, opõe-se à "direita". O nome esquerda surgiu com este significado na França devido ao fato de, nos Estados Gerais franceses reunidos em 1789, o Terceiro Estado (que clamava por reformas liberais, quando não mesmo revolucionárias), tomar os lugares à esquerda do rei, em virtude de os da sua direita já se acharem ocupados pelos representantes do clero e da nobreza.

    Na definição de Norberto Bobbio, ser de esquerda é lutar pela igualdade. Neste ponto, opõe-se à "direita".

    A palavra "esquerda" tem sido usada por várias correntes de pensamento, algumas sem muito em comum entre si, desde o Liberalismo social (diferente do Liberalismo econômico, hoje em dia considerado de direita) ao Anarquismo, passando pela Social-democracia e pelos vários ramos do Marxismo (Leninismo, Trotskismo, Comunismo de conselhos, etc.)

    O conceito de "esquerda" não deve ser confundido com o de "esquerdismo": esta é uma palavra usado no jargão marxista designar as correntes que recusam a participação no sistema vigente (nomeadamente que se recusam a participar no que chamam "eleições burguesas") - quase nenhum dos partidos de "esquerda" actualmente existentes é "esquerdista" nesse sentido.»

    quarta-feira, janeiro 30, 2008

  • PORTUGAL - SUBSTITUIÇÃO DE DOIS MINISTROS

    «É PRECISO MUDAR ALGUMA COISA PARA QUE TUDO FIQUE NA MESMA»...


    A POLÍTICA ANTI-SOCIALISTA DE JOSÉ SÓCRATES

    1) Não há a mínima dúvida de que este é, globalmente, o governo mais à Direita, em Portugal, desde 25 de Abril de 1974.
    2) A política de José Sócrates é um ajuste de contas, CONTRA O 25 DE ABRIL.
    3) É um governo neoliberal, tem todas as características do Neoliberalismo, especialmente no ódio ao ser humano, melhor, no ódio a tudo quanto não seja alta burguesia e seus capatazes e seus lacaios.
    4) O livre-pensamento de Esquerda aproximou-se do PS, mas está agora a afastar-se.
    5) O critério nº1 para se ser de Esquerda é procurar a Igualdade do Possível.
    6) O critério nº2 é a segurança no emprego.
    7) Ora, o governo de José Sócrates procura, obsessivamente, a desigualdade máxima possível.
    8) Os voos secretos e criminosos da CIA são apoiados por TODA A UNIÃO EUROPEIA, ESPECIALMENTE PELA INGLATERRA.

    terça-feira, janeiro 29, 2008

  • A SELVAJARIA DEMOCRÁTICA

    PORTUGAL NOS PRIMEIROS LUGARES DO RANKING DA SELVAJARIA DEMOCRÁTICA



    ALÉM DE PORTUGAL TEMOS A ALEMANHA (COM UM CURRICULUM IMPRESSIONANTE NA ÁREA DOS DIREITOS HUMANOS) A INGLATERRA, A SUÉCIA, A NORUEGA, A ROMÉNIA, A ESPANHA, A POLÓNIA... (MELHOR, A UNIÃO EUROPEIA EM GERAL)...




    PORTUGAL É RESPONSÁVEL PELO RAPTO, TORTURA E ASSASSINATO DE 702 SERES HUMANOS ATINGIDOS PELOS BÁRBAROS DA CIA








    «Voos da CIA
    Portugal ajudou transferência ilegal de prisioneiros


    A organização de direitos humanos britânica REPRIEVE afirma que mais de 700 prisioneiros foram transportados ilegalmente para a base norte-americana de Guantanamo, em Cuba, e que a sua transferência contou com a ajuda de Portugal, por onde passaram pelo menos 94 voos entre 2002 e 2006, segundo um relatório divulgado segunda-feira.







    O relatório, denominado 'Jornada para a Morte', elaborado por aquela organização não-governamental (ONG) de beneficência - criada por advogados em 1999 e que se dedica a representar prisioneiros que enfrentam a pena de morte, sobretudo nos Estados Unidos -, refere que fica demonstrado "inequivocamente que 728 de 774 prisioneiros de Guantanamo foram transportados através de jurisdição portuguesa".

    De acordo com a organização, o relatório em causa foi feito através da comparação de dados obtidos junto das autoridades portuguesas, informações do Departamento de Defesa dos Estados Unidos com datas de chegadas de prisioneiros a Guantanamo e testemunhos de prisioneiros.

    Numa reacção a esta acusação, ontem, em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, disse não ter "qualquer informação" sobre o relatório, remetendo um comentário para quanto tiver acesso ao documento.

    O documento, que, segundo a Reprieve, detalha pela primeira vez os nomes dos prisioneiros e as suas histórias, aponta que "pelo menos em seis ocasiões aviões de transferência de prisioneiros voaram directamente da base das Lajes nos Açores para Guantánamo". "Nenhum destes prisioneiros poderia ter chegado a Guantánamo - e sido sujeito a seis anos de abusos - sem a cumplicidade portuguesa e existem ainda várias dezenas de homens que poderão enfrentar a pena de morte após terem sido transferidos pelos Estados Unidos através de jurisdição portuguesa", afirmou o Director-Gegal da Reprieve, Clive Stafford Smith.

    A ONG defende que as investigações "demonstram que Portugal desempenhou um papel de apoio de relevo no amplo programa de transferência de prisioneiros" e, "pelo menos, nove prisioneiros transportados através de jurisdição portuguesa foram cruelmente torturados em prisões secretas espalhadas pelo Mundo antes da sua chegada a Guantánamo".

    A REPRIEVE defende que Portugal deve levar a cabo um inquérito público e exaustivo para apurar estas "violações do direito internacional".

    Actualmente, encontra-se em curso um inquérito-crime aberto pelo Ministério Público português há cerca de um ano. Na semana passada fonte da Procuradoria-Geral da República adiantou que a decisão final está para breve.

    O relatório da Reprieve é publicado sensivelmente um ano depois de o Parlamento Europeu ter aprovado o relatório final da comissão temporária, presidida pelo eurodeputado português Carlos Coelho, que, durante mais de um ano, averiguou os alegados voos ilegais dos serviços secretos norte-americanos (CIA) na Europa para transporte ilegal de prisioneiros suspeitos de terrorismo.

    GOVERNO CONDENA RELATÓRIO

    O secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Manuel Lobo Antunes, afirmou hoje, numa primeira reacção oficial ao relatório da ONG britânica, que o governo português repudia o documento e considera que os seus autores trataram de "forma leviana" dados já conhecidos.

    "Manifestamos a nossa condenação, a nossa rejeição e também a nossa indignação (...) tendo em conta que o governo português prestou todas as informações de que dispunha, com toda a transparência", acrescentou o secretário de Estado.

    Manuel Lobo Antunes salientou que o relatório lista "dados já conhecidos" que "trata de forma leviana" para chegar a conclusões que o governo recusa totalmente.

    "As listas de voos apresentadas já são públicas (...) E a grande maioria dos casos são sobrevoos do território português de aeronaves que teriam - e nem isso foi provado - detidos a bordo", disse.

    CARLOS COELHO CONSIDERA EXAGERADO

    O eurodeputado Carlos Coelho, que presidiu à comissão temporária do Parlamento Europeu que durante mais de um ano averiguou o chamado caso dos "voos da CIA", considerou o relatório da REPRISE "exagerado" e afirmou ser "suspeito" o interesse pelo caso português.

    "Como português, não posso deixar de achar um pouco curioso que se faça um sublinhado excessivo sobre a violação potencial do espaço aéreo para o transporte de prisioneiros (em Portugal) e não se investigue pelo menos com a mesma determinação as outras alegações que envolvem países europeus e que são muito mais graves", afirmou.

    Quanto ao conteúdo do relatório da ONG britânica, Carlos Coelho disse ter sérias reservas sobre os números apontados, lembrando que o relatório do Parlamento Europeu aponta para um máximo de 100 casos.

    Apesar das dúvidas sobre o teor do relatório e as suspeitas quanto à sua intenção, Carlos Coelho admitiu que o documento o impressionou e vem "provar que o PE tinha razão quando dizia que era necessário investigar mais".

    DOCUMENTO NÃO SURPREENDE ANA GOMES

    A eurodeputada Ana Gomes, que integrou a comissão temporária do Parlamento Europeu que durante mais de um ano averiguou o caso dos voos ilegais da CIA na Europa, reagiu às conclusões apresentadas no relatório da ONG britânica, esta terça-feira, em Bruxelas, afirmando que o documento não a surpreende mas "esmaga" pela sua dimensão.

    Entre os dados a que a organização recorreu, encontra-se uma lista da NAV (Navegação Aérea de Portugal) com 94 voos de ou para Guantanamo com passagem em espaço aéreo português ou mesmo escala nos aeroportos das Lajes e Santa Maria, que a própria eurodeputada socialista obteve e entregou à comissão temporária do PE, que foram justapostos com "outros dados" que Ana Gomes "não tinha", e que permitiram reconstituir quantos prisioneiros terão sido transportados nesses voos, comentou a eurodeputada.

    PCP QUER INQUÉRITO PARLAMENTAR

    Em reacção às acusações do relatório da REPRIEVE, o PCP vai apresentar um novo pedido de inquérito parlamentar para apurar responsabilidades no alegado transporte ilegal de presos para a base norte-americana de Guantanamo, à semelhança do que já havia feito em 2006, segundo o deputado António Filipe.

    A proposta de criar uma comissão de inquérito para apurar as responsabilidades na utilização do espaço aéreo português pelos voos da CIA, apresentada em 2006, foi na altura recusada pelo PS e PSD com a justificação de que "não havia suspeitas sérias sobre o assunto", salientou o deputado.

    BE QUER MNE NO PARLAMENTO

    O Bloco de Esquerda (BE) quer que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, volte ao Parlamento para explicar o nível de conhecimento das autoridades portuguesas sobre a passagem por Portugal de voos ilegais da CIA.

    "Precisamos de conhecer em detalhe o relatório e confirmar a solidez das afirmações. A confirmarem-se, inevitavelmente vamos exigir ao Governo que explique o grau de conhecimento, envolvimento e cumplicidade das autoridades portuguesas nesta questão", disse o deputado João Semedo.

    CDS-PP ESPERA RESULTADO DE INQUÉRITO

    O CDS-PP vai aguardar pelos resultados do inquérito-crime aberto pelo Ministério Público para investigar os voos da CIA em Portugal e alegadas violações do direito internacional, de acordo com o deputado popular Hélder Amaral.

    "Vamos aguardar os resultados da investigação do Ministério Público para saber se terá havido alguma falha que não foi detectada antes", disse.»

    (In «Correio da Manhã» o.l.)

    segunda-feira, janeiro 28, 2008

  • O NEOLIBERALISMO VOLTA AO ATAQUE

    TRÊS FRASES FUNDAMENTAIS PARA O NEOLIBERALISMO:

    1) É preciso modernizar


    2) É preciso fazer más reformas

    3) E o raio que o parta...

    Esta última é mais objectiva.

    domingo, janeiro 27, 2008

  • O ESTADO E O TERRORISMO

    1) Os Neoconservadores acham que na área do Terror, o Estado deve dar o exemplo «urbi et orbi», praticando-o, em nome da «Razão» de Estado… Aqui vão dois exemplos, dos bons…


    2) Os Neoliberais acham que a prática do Terror pelos Estados é um bom negócio…


    3) O Terror Privado ou Terrorismo Privado agradece as lições dos neoconservadores e dos neoliberais e pensa que se ‘vale tudo’, ‘vale mesmo tudo’…
    4) Isso de Direitos Humanos e da Conferência de Genebra não se aplica aos Estados, nem a ninguém…
    5) Os Estados praticam o Terrorismo e depois…

    sábado, janeiro 26, 2008

  • TERRORISMO EM PORTUGAL - UMA VERDADE MUITO INCONVENIENTE













    Portugal, como todos os países da União Europeia, envolveu-se 'entusiasticamente', na Rede de Rapto, Tortura e Assassinato Guantánamo e Sucursais, numa GUERRA ASSUMIDA CONTRA O DIREITO INTERNACIONAL E CONTRA A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM.

    HÁ QUE DESTACAR NESTA REDE A SUÉCIA E, FORA DA UE, A NORUEGA E A SUIÇA, POR CAUSA DOS PRÉMIOS NOBEL E POR CAUSA DA CONFERÊNCIA DE GENEBRA...

    E PORTUGAL INCLUI OS AÇORES, ONDE FOI DECLARADA GUERRA AO DIREITO INTERNACIONAL...

    onde foi proclamado O PRIMADO ABSOLUTO DA FORÇA OU VIOLÊNCIA, isto é, 'O VALE TUDO'...



    Se esta SELVAJARIA choca cristãos e ateus e agnósticos, ainda chocará mais os muçulmanos. Esta Selvajaria da Rede Guantánamo e Sucursais choca muita gente e é perigosa para quem dela faz parte.


    Paradoxalmente (para os neoconservadores e para os neoliberias), a Tortura em vez de «proteger» o Ocidente torna-o mais vulnerável, porque se o Ocidente diz que 'VALE TUDO', há muito quem siga este Mandamento do 'VALE TUDO'.

    sexta-feira, janeiro 25, 2008

  • O BRUTALISMO NEOLIBERAL


    A Filosofia Neoliberal é uma Filosofia Brutalista. Parte do princípio da que só a Brutalidade pode conduzir ao progresso.
    Esta visão sádica das coisas é um grande erro.
    O Brutalismo quer escravizar a maioria dos eleitores, tornando-os escravos da insegurança.
    As pessoas que recusam a moral dos escravos, muitas vezes, são obrigadas a fazer um trabalho escravo, mas sem terem a moral dos escravos.

    quinta-feira, janeiro 24, 2008

  • A QUEDA DO GOVERNO CENTRO-ESQUERDA DE ROMANO PRODI


    A QUEDA DO GOVERNO DA ITÁLIA É MAIS UMA EXPRESSÃO DA CRISE DO PENSAMENTO DE ESQUERDA NO OCIDENTE FACE AO AVANÇO DO NEOLIBERALISMO

    Caiu o governo centro-esquerda da Itália, devido à crise geral do Pensamento de Esquerda, na Civilização Ocidental.
    Em Portugal a queda das ideias de Esquerda ocorreu dentro do Partido Socialista, dominado pela sua Ala Direita, socialmente direitista, obcecada com os dogmas neoliberais de exaltação das desigualdades.
    É pena que o PS se esteja a autodestruir, enquanto partido socialista.





    «Romano Prodi (Scandiano, 9 de agosto de 1939) é político e economista italiano. É líder do partido A Oliveira e da coalizão A União e disputou com Silvio Berlusconi a chefia do governo da Itália nas eleições legislativas de 2006, obtendo a vitória por pequena margem de votos.

    Seus estudos iniciaram-se em Reggio Emilia, onde nasceu. É formado em direito pela Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão, tendo produzido conteúdo acadêmico em Milão, Bolonha e na London School of Economics. Também já lecionou como professor visitante na Universidade de Harvard e na Stanford Research Institute.

    Romano Prodi entrou para a política no fim da década de 1970, quando Giulio Andreotti o convidou para assumir o Ministério da Indústria. Presidiu o Istituto per la Ricostruzione Industriale em 1982, sendo responsável por um bem sucedido programa de saneamento financeiro. Voltou a ocupar o posto em duas outras ocasiões.

    Seu primeiro mandato como primeiro-ministro italiano teve início em 1996, quando presidindo a coalizão A Oliveira (L'Ulivo), formada por centro e esquerda, vence as eleições gerais do país. Seu governo teve, além de políticos de centro e esquerda, participação da Refundação Comunista. Teve como enfoque o saneamento da economia italiana, visto a necessidade do país de adequação orçamentária para ingresso na União Européia. Com a retirada do apoio do Refundação Comunista, em 1998, Prodi deixa o cargo, tomando seu posto Massimo D'Alema.

    No ano seguinte à sua destituição, assumiu a presidência da União Européia, permanecendo no cargo até 2004. Foi em seu mandato que a moeda única européia, o euro, entrou em circulação, em 1º de janeiro de 2002.

    Após o fim de seu mandato, retorna à política italiana e, em 2005, forma uma nova coalizão de esquerda, A União (L'Unione), onde se encontrava A Oliveira, A Margarida (La Margherita) e outros pequenos partidos de centro-esquerda, do qual é aclamado presidente.

    Nas eleições gerais italianas ocorridas em abril de 2006, consegue vitória apertada contra o então primeiro-ministro Silvio Berlusconi mas, apoiado pela lei eleitoral vigente alterada no mandato do mesmo, consegue maioria no parlamento italiano, o que lhe confere maior governabilidade. Silvio Berlusconi não aceitou sua derrota, pedindo recontagem dos votos, mas Prodi assumiu pela segunda vez o posto em 17 de maio de 2006, inaugurando o segundo Governo Prodi.

    Em 21 de fevereiro de 2007, o governo Prodi foi derrotado por dois votos em uma proposta governamental proposta para o Senado italiano pelo Ministro de Relações Exteriores Massimo D'Alema. Prodi seguiu, então, para o Palácio do Quirinal, onde entregou sua renúncia ao presidente Giorgio Napolitano, que cancelara uma visita oficial a Bolonha para receber o primeiro-ministro. Napolitano evitou qualquer decisão sobre a renúncia de Prodi até encontrar-se com as forças políticas do país.

    O presidente Giorgio Napolitano tomou sua decisão em 24 de fevereiro. Não aceitou a renúncia de Prodi e mandou-o ao Parlamento para tentar obter um voto de confiança dos deputados e senadores. Disse, entretanto, que caso o primeiro-ministro não obtivesse a confiança do Parlamento, ele poderia deixar o cargo.

    Em 28 de fevereiro o governo de Prodi conseguiu o voto de confiança dos senadores, contando com 162 votos contra 157 da oposição conservadora. Na sexta-feira, 2 de março, a Câmara dos Deputados, onde o governo conta com grande maioria, deu o voto de confiança, confirmando a continuidade de Prodi no cargo.

    Após sofrer pressão da oposição e ter negado o voto de confiança, renunciou ao cargo em 24 de janeiro de 2008.»

    quarta-feira, janeiro 23, 2008

  • DE GUANTÁNAMO A GAZA








    O Ocidente criou um rede gigantesca de Rapto, Tortura e Assasssinato chamada de Guantánamo e Sucursais.

    George W Bush foi a Israel e os israelitas, pouco depois, transformaram Gaza num gigantesco Campo de Concentração, com mais de um milhão de pessoas sob Tortura Colectiva.





    (ASSASSINATO NA RUA PELOS ISRAELITAS, ASSASSINATO FINANCIADO PELOS ESTADOS UNIDOS E PELA UNIÃO EUROPEIA, QUE FINANCIAM TODAS AS SELVAJARIAS DO ESTADO DE ISRAEL!!)
    A Ditadura egípcia de Mubarak cedeu um pouco e deixou de colaborar com os israelitas e permitiu a abertura, pelo menos temporária, da fronteira de Gaza com o Egipto.






    «Alarm for Egypt as Gaza crisis crosses the border


    Ian Black, Middle East editor
    Wednesday January 23, 2008
    Guardian Unlimited

    Egypt is watching with mounting alarm as the crisis in the Gaza Strip spills over onto its own territory - part of a nightmare Middle Eastern scenario in which the ever-volatile Israeli-Palestinian conflict gets dangerously out of hand.
    With Egyptian riot police deployed along the border at Rafah after it was breached by thousands of Palestinians, President Hosni Mubarak is pulling out the stops to get Israel to ease its restrictions.

    Demonstrations in Cairo and elsewhere today were a reminder that Gaza's suffering generates strong feelings.


    Egypt has largely cooperated with the blockade of the Gaza Strip since the Islamists of Hamas took over following last June's coup against Fatah. It has been urging a halt to the Qassam rocket fire targeting the nearby Israeli town of Sderot, which Israel insists must stop before it loosens its stranglehold.
    But Cairo has also maintained contact with Hamas, urging it to mend fences with Mahmud Abbas, the Palestinian president and Fatah leader.

    It has been involved too in attempts to mediate the release of an Israeli soldier, Gilad Shalit, captured in June 2006 on the eve of the war in Lebanon. Egypt's foreign minister, Ahmad Abul Gheit, telephoned the Hamas leader, Khaled Mishaal, in Damascus to brief him on moves to end the crisis.

    Omar Suleiman, Egypt's powerful intelligence chief, is orchestrating contacts between the parties, including those that have led to past ceasefire agreements.

    Mubarak is in a bind: on the one hand he wants to maintain his relationship with Israel. On the other he must avoid the impression that he is abandoning the Palestinians.

    Underlining domestic sensitivities, 460 members of the semi-outlawed Muslim Brotherhood were arrested today while heading for a demonstration outside the Cairo HQ of the Arab League.

    "It is as if the Arabs are taking part in the killing of an Arab people who decided to hold out, to continue their struggle, and to confront the US and Zionist war machines," the Brotherhood leadership protested earlier this week. Other demonstrators burned the Israel flag.

    But Mubarak has also been under fire from Israel for failing to halt smuggling under the border to Gaza. Last month he faced criticism that Palestinians returning from the hajj pilgrimage to Mecca were allowed to enter Rafah without passing through Israeli security, smuggling in millions of dollars said to have been supplied by Iran.

    Israel accused Egypt of "deplorable" conduct and leaked to US officials videotapes allegedly showing Egyptians helping Palestinian smugglers.

    That played on a raw nerve: Egypt receives more US aid than any country apart from Israel, and when $100m in military aid was withheld by Congress, Cairo blamed lobbying from Jerusalem.

    Gaza's links to Egypt go back to 1948, when it annexed the strip - then part of British-ruled Mandatory Palestine - after the war with Israel, its population swollen by newly-arrived refugees. Israel occupied it for a few months after the 1956 Suez war when Egyptian rule was restored until the next round in 1967.

    In the early 1970's it was a hotbed of PLO resistance and the first intifada erupted there in 1987. Israel remained in charge until 2005, when Ariel Sharon unilaterally withdrew troops and dismantled all Jewish settlements.

    Egypt and Israel have been at peace since 1979 -Israel recently marked the 30th anniversary of Anwar Sadat's journey to Jerusalem while official Egypt all but ignored it.

    It remains a "cold" peace that barely touches ordinary people on either side. But it serves both governments to maintain their relationship. Both, after all, are committed to the peace process relaunched at Annapolis two months ago, however poor its prospects might be.

    Under the law of unintended consequences, the crisis in Rafah may yet force Hamas and Fatah, at loggerheads since last summer, to collaborate in future to try to resolve the border crossings issue. It would be a coup for Egypt and good news for the Palestinians if Mubarak managed to pull that off. »

    (In «The Guardian»)



    «Palestina (em latim: Syria Palæstina, em Hebreu פלשתינה, também ארץ־ישראל Éreẓ-Yisraʾel, em Árabe فلسطين Filasṭīn), é a denominação dada pelo Império Britânico a uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão. O seu estatuto político é disputado acesamente.

    A área correspondente à antiga Palestina até 1948 encontra-se hoje dividida em três partes: uma parte integra o Estado de Israel; duas outras, a saber, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, de maioria árabo-palestina, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado - de acordo com a lei internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Todavia, em 1967, essas duas áreas foram ocupadas militarmente por Israel após a Guerra dos Seis Dias, que foi uma dentre várias guerras movidas pelos países árabes contra Israel por não aceitarem a determinação da partilha da Palestina pelas Nações Unidas, por não reconhecerem o direito dos judeus, que haviam sido massacrados na Europa pela aliança nazi-fascista, terem seu próprio estado nacional situado na região.

    Há alguns anos, porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas, devido aos inúmeros ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controlo das fronteiras e está actualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental às fronteiras israelenses.

    A população palestina dispersa pelos países árabes ou em campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel é estimada em 4.000.000 de pessoas.


    O nome
    A palavra Palestina deriva do grego Philistia. Filístia foi o nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao facto de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os Filisteus.

    Os Filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniada, uma das mais conhecidas (embora recorrentemente mencionadas) vagas dos chamados "Povos do Mar" que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar Mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de Gaza. Segundo a tradição bíblica os Filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.

    No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua árabe e é usado desde então para se referir a esta região.»



    «A evolução histórica
    A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos.

    Em meados do século XV a.C. a região é conquistada pelo faraó Tutmósis III, mas será perdida no final da XVIII dinastia, para ser novamente reconquistada por Seti I e por Ramsés II. Com o enfraquecimento do poder egípcio em finais do século XIII a.C., a região será invadida pelos Povos do Mar.

    Um destes povos, os Filisteus, fixa-se junto à costa onde constroem um poderoso reino. Contemporânea a esta invasão é a chegada das tribos hebraicas, lideradas por Josué. A sua instalação no interior gerou guerras com os Filisteus, que se recusam a aceitar a religião hebraica.

    As tribos hebraicas dedidem então unir-se para formar uma monarquia, cujo primeiro rei é Saul. O seu sucessor, David (início do I milénio a.C.) derrota finalmente os Filisteus e fixa a capital do reino em Jerusalém. Durante o reinado do seu filho, Salomão, o reino vive um período de prosperidade, mas com a sua morte é dividido em duas partes: a norte, surgirá o reino de Israel (com capital na Samaria) e a sul, o reino de Judá (com capital em Jerusalém).

    Abrevie-se para afirmar que, salvo breves intervalos, a região foi dominada por outras potências tais como a Assíria (722 a.C.), os babilônicos (fins do século VII a.C.), os persas aquemênidas (539 a.C.), os greco/macedônios (331 a.C. pemanecendo em poder dos ptolomaicos de 320 a 220 a.C. e dos Selêucidas de 220 a 142 a.C.) passando por uma retomada pelos locais Asmoneus que dominaram daí até o ano de 63 a.C. quando sobreveio o domínio romano, época da qual a maioria das pessoas tomou conhecimento (embora fantasioso) pela filmografia recente.

    No ano de 66 d.C. inicia-se uma rebelião dos judeus que foi fortemente reprimida pelos romanos com a destruição do templo de Iavé no ano de 70, e só no ano de 131 a pax romana foi novamente abalada por rebeliões ao fim das quais o imperador Adriano tornou Jerusalém na Colonia Aelia Capitolia.

    Passando pela divisão do Império Romano, a região viveu entre 324 d.C. e 638 d.C., extrema prosperidade e crescimendo demográfico, sendo de se considerar que a esta altura a população era de maioria cristã, aliás, religião oficial do Império Bizantino.

    No ano de 614 a região acaba de ser encampada pelos persas Sassânidas que mantém seu jugo até o ano de 628 e no ano de 638 toda a região está sob o domínio árabe muçulmano.

    A região passa pelo controle do Império Otomano, da França e do Reino Unido.

    No final do século XIX, judeus começam a migrar para a região comprando terras.

    Em 1947, a Assembléia Geral das Nações Unidas determina a partilha da Palestina entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe, mas os árabes não aceitam essa resolução e atacaram Israel, na chamada Guerra da Independência.


    O domínio árabe
    Ao contrário de várias potências que por alí só estenderam seu domínio de passagem, as vezes legando a administração da região a potentados locais, os árabes (à semelhança dos antigos hebreus) se estabeleceram na região, e o primeiro elemento cultural que introduzam foi a língua uma vez que aparentada com o aramaico, obteve fácil aceitação.

    Desde o ano de 660 até 750, vigorou o domínio omíada, cuja capital era Damasco datando daí a construção do Nobre Santuário na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, substituída pela dinastia dos abássidas cuja capital era Bagdá que dominou até o ano de 974, seguindo-se a dinastia dos fatímidas que perduraram até o ano 1071.

    Ao fim do longo domínio árabe de mais de quatro séculos, a religião islâmica acabou amplamente majoritária, seguindo-se de uma pequena minoria de cristãos e um menor número ainda de judaítas Samaritanos, até quando, no ano de 1072, sobreveio a conquista da região pelos turcos seldjúcidas que tinham capital em Bagdá.

    No ano 1099 com a Primeira Cruzada europeus conquistaram Jerusalém e lá estabeleceram o seu domínio sob o nome de Reino Latino de Jerusalém cuja existência periclitante em meio à sociedade islâmica se demorou até o ano de 1187 quando a cidade foi reconquistada por Saladino.»

    terça-feira, janeiro 22, 2008

  • O CARÁCTER HOMICIDA DO NELIBERALISMO



    Neste momento está a ocorrer uma conjuntura de crise nas Bolsas de Valores, a nível planetário.
    A origem da crise está no chamado crédito mal parado nos Estados Unidos, no domínio da compra e venda de habitações.
    Por quais razões se diz que é homicida o neoliberalismo? É que o neoliberalismo ao infernizar a vida da maior parte da população de cada país, vai fazer com que muita gente morra mais cedo. Na perspectiva neolibaral, seria excelente para a economia se as pessoas morressem mais cedo, pois poupava-se muito dinheiro com as pessoas mais idosas.

    segunda-feira, janeiro 21, 2008

  • DEMOCRACIA VERSUS DEMOCRACIA


    Não há apenas o modelo guantanamista ou torturacionista de Democracia.







    É possível construir um novo modelo de Democracia.

    «Democracia
    Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de eleitos representantes — forma mais usual. Pode ser num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
    Numa frase famosa, democracia é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".
    Democracia opõe-se à ditadura e ao totalitarismo, onde o poder reside numa elite auto-eleita.
    Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
    Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.
    Definição Alternativa de 'Democracia'
    As primeiras origens desta definição podem ser encontradas no trabalho de Aristóteles que distingüiu, no seu livro Política, seis formas de governo, seja, por poucos ou muitos, e se a administração era justa ou injusta. Ele chamou de demokratia (democracia) um governo injusto governado por muitos, e um sistema justo governado por muitos chamou politeia, normalmente traduzido como república (do latim res publica, 'coisa pública'). A demokratia de Aristóteles chegou mais perto do que hoje podemos chamar democracia direta, e politeia se aproximou do que podemos chamar democracia representativa, embora a demokratia ainda tenha executivos eleitos.
    As palavras "democracia" e "república" foram usadas de forma similar a Aristótoles por alguns dos fundadores dos Estados Unidos. Eles argumentavam que só uma democracia representativa (por si chamada 'república') poderia proteger o direito dos indivíduos; usavam a palavra 'democracia' para se referir à direta considerada tirânica.
    Nem a definição de Aristóteles nem a dos primeiros administradores americanos é normalmente usada atualmente -- a maioria dos cientistas políticos hoje (e ainda mais do que o povo em geral) usa o termo "democracia" para se referir a um governo pelo povo, seja direto ou representativo. Diz-se "república" normalmente significando um sistema político onde um chefe de estado é eleito por um tempo limitado, oposto de uma monarquia constitucional.
    No entanto, os termos mais antigos ainda são usados algumas vezes em discussões de teoria política, especialmente considerando o trabalho de Aristóteles ou dos "Pais Fundadores" americanos. Essa terminologia antiga também tem alguma popularidade entre políticos conservadores e liberais nos Estados Unidos.
    Entre outras definições, pode-se afirmar nesse artigo, que democracia inclui a "direta" e "indireta".»

    Ora, a Democracia vista pelos gregos é sempre um regime esclavagista. Aristóteles não conseguia imaginar a economia a funcionar sem escravos!

    Actualmente a Democracia deve implicar SEMPRE a Liberdade de Expressão de Pensamento, as eleições livres e o respeito pela Declaração Universal dos Direitos do Homem. Este respeito pelos Direitos Humanos depende muito de quem ganhar as próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos. Esperemos que os neoconservadores percam, que ganhe alguém do partido Democrático.

    domingo, janeiro 20, 2008

  • NIETZSCHE, MARX E ENGELS


    O PENSAMENTO ALEMÃO COMO MEIO DE RESISTÊNCIA AO NEOCONSERVADORISMO E AO NEOLIBERALISMO.

    «Noutros tempos, blasfemar de Deus era a maior das blasfémias,

    MAS DEUS MORREU

    e com ele morreram esses blasfemadores.»

    (Nietzsche in «ASSIM FALAVA ZARATUSTRA», p. 23, da Ed. Guimarães Editores, Lisboa 2004)








    «Friedrich Nietzsche
    Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, 15 de Outubro de 1844 — Weimar, 25 de Agosto de 1900) foi um influente filósofo alemão do século XIX.
    Biografia
    Friedrich Nietzsche nasceu numa família luterana em 1844, sendo destinado a ser pastor como seu pai, que morre jovem em 1849 aos 36 anos, junto com seu avô (também pastor luterano). Entretanto, Nietzsche perde a fé durante sua adolescência, e os seus estudos de filologia afastam-no da tentação teológica: "Um outro sinal distintivo dos teólogos é a sua incapacidade filológica. Entendo aqui por filologia "(...) a arte de bem ler – de saber distinguir os factos, sem estar a falseá-los por interpretações, sem perder, no desejo de compreender, a precaução, a paciência e a finesse." (O Anticristo). Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a leitura de Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação, 1818) vai constituir as premissas da sua vocação filosófica. Aluno brilhante, dotado de sólida formação clássica, Nietzsche é nomeado aos 25 anos professor de Filologia na universidade de Basiléia. Adota então a nacionalidade suíça. Desenvolve durante dez anos a sua acuidade filosófica no contacto com pensamento grego antigo - com predileção para os Pré-socráticos, em especial para Heráclito e Empédocles. Durante os seus anos de ensino, torna-se amigo de Jacob Burckhardt e Richard Wagner. Em 1870, compromete-se como voluntário (enfermeiro) na guerra franco-prussiana. A experiência da violência e o sofrimento chocam-no profundamente.


    Nietzsche em Agosto de 1868



    Em 1879 seu estado de saúde obriga-o a deixar o posto de professor. Sua voz, inaudível, afasta os alunos. Começa então uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para seu pensamento (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria...) : "Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros - o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando, saltando, escalando, dançando (...)." Em 1882, ele encontra Paul Rée e Lou Andreas-Salomé, a quem pede em casamento. Ela recusa, após ter-lhe feito esperar sentimentos recíprocos. No mesmo ano, começa a escrever o Assim Falou Zaratustra, quando de uma estada em Nice. Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até à sua morte, coloca-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã. No início desta loucura, Nietzsche encarna alternativamente as figuras míticas de Dionísio e Cristo, expressa em bizarras cartas, afundando depois em um silêncio quase completo até a sua morte. Uma lenda dizia que contraiu sífilis. Estudos recentes se inclinam antes para um câncro (câncer) do cérebro, que eventualmente pode ter origem sifilítica. Sua irmã falseou seus escritos após a sua morte para apoiar uma causa anti-semita. Falácia, tendo em vista a repulsa de Nietzsche ao anti-semitismo em seus escritos. Entretanto, sua irmã morre confortavelmente sob a tutela nazista.
    Durante toda sua vida sempre tentou explicar o insucesso de sua literatura, chegando a conclusão de que nascera póstumo, para os leitores do porvir. O sucesso de Nietzsche, entretanto, sobreveio quando um professor dinamarquês leu a sua obra Assim Falou Zaratustra e, por conseguinte, tratou de difundi-la, em 1888.
    Muitos estudiosos da época tentaram localizar os momentos que Nietzsche escrevia sob crises nervosas ou sob efeito de drogas (Nietzsche estudou biologia e tentava descobrir sua própria maneira de minimizar os efeitos da sua doença).»





    Para Marx e para Engels Deus não morreu, porque nem sequer chegou a existir.



    «Karl Marx




    Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual alemão, Economista, sendo considerado um dos fundadores da Sociologia. Também é possível encontrar a influência de Marx em várias outras áreas, tais como: Filosofia,História, já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.
    Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem se referenciar, em maior ou menor grau, à produção de Karl Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno do pensamento intelectual dele, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.
    Biografia
    Marx nasceu numa família de classe média. Sua mãe (Henrietta) era judia holandesa e seu pai (Heinrich Marx) um advogado que teve que se converter ao cristianismo, (quando Marx ainda tinha 6 anos) em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público. Em 1835,com dezessete anos Marx ingressou na Universidade de Bonn para estudar Direito, mas, já no ano seguinte, transferiu-se para a Universidade de Berlim, onde a influência de Hegel ainda era bastante sentida, mesmo após a morte (em 1831) do celebrado professor e reitor daquela universidade. Ali, os interesses de Marx se voltam para a Filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos Jovens Hegelianos. Doutorou-se em Jena, 1841 com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro". Nesse mesmo ano, concebeu a idéia de um sistema que combinasse o materialismo de Ludwig Feuerbach com a dialética de Hegel.
    Impedido de seguir uma carreira acadêmica, tornou-se, em 1842, redator-chefe da Gazeta renana. Com o fechamento do jornal pelos censores do governo prussiano, em 1843, Marx emigra para a França. Naquele mesmo ano, casou-se com Jenny von Westphalen. Desse casamento, Marx teve cinco filhos: Franziska, Edgar, Eleanor, Laura e Guido. Franziska, Edgar e Guido morreram na infância, provavelmente pelas péssimas condições financeiras a que a família estava submetida. Marx já havia sido privado da oportunidade de seguir uma carreira acadêmica na Alemanha pelo recrudescimento do absolutismo prussiano, que tornava suas posições como hegeliano de esquerda inaceitáveis, e, com a Revolução de 1848 e o exílio que se seguiu a ela, foi obrigado a abandonar o jornalismo na Alemanha e tentar ganhar a vida na Inglaterra como um intelectual estrangeiro desconhecido com meios de subsistência precários, sofrendo, assim, a sorte comum destinada pela época às pessoas destituídas de "meios independentes de subsistência" (isto é, viver de rendas), e sua incapacidade de ter uma existência financeiramente desafogada não parece ter sido maior do que a dos seus contemporâneos Balzac e Dostoievsky. Durante a maior parte de sua vida adulta, sustentou-se com artigos que publicava ocasionalmente em jornais alemães e estadunidenses, bem com por diversos auxílios financeiros vindos de seu amigo e colaborador Friedrich Engels. Tentava angariar rendas publicando livros que analisassem fatos da história recente, tais como "O 18 Brumário de Luís Bonaparte ", mas obteve pouco retorno com essas empreitadas.
    Karl Marx supostamente teve um filho nascido da relação extraconjugal com Helen Demuth[carece de fontes], empregada em sua casa (Frederick Lewis Demuth). Não podendo perfilhá-lo, arranjou para que fosse reconhecido como filho por Engels. Apesar do que se possa aparentar, sua esposa foi paciente em relação a todos esses ocorridos, mesmo porque ela, uma filha de nobres e amiga de infância de Marx, casa-se com ele por desejo, e não por arranjo cerimonial (comum naquele período). Marx foi, no mais, um pai vitoriano convencional: procurou casar bem suas filhas, de modo a poupá-las dos sofrimentos que haviam sido inflingidos por sua atividade revolucionária à sua mãe (como ele diz numa carta a seu futuro genro Paul Lafargue) e chegou a impedir o enlace de sua filha Eleanor com o revolucionário francês e historiador da Comuna de Paris Lissagaray.
    Friedrich Engels declamou estas palavras quando da morte de Marx, quinze meses após a perda da esposa:
    Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por estas suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar.
    (...)
    Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutos como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal. »




    « Friedrich Engels



    Friedrich Engels foi um filósofo alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi co-autor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.
    Grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 à janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto Comunista. Sem dúvida nenhuma, Engels foi um filósofo como poucos: soube analisar a sociedade de forma muito eficiente, influenciando diversos autores marxistas.
    Biografia
    Protetor e principal colaborador de Karl Marx, Engels desempenhou papel de destaque na elaboração da doutrina comunista. Nasceu em 28 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895. Era filho de um rico industrial de Barmen (Alemanha), é o principal colaborador de Karl Marx na elaboração das teorias do materialismo histórico.
    Na juventude, fica impressionado com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas de sua família.
    Quando estudante, adere a idéias de esquerda, o que o leva a aproximar-se de Marx. Assume por alguns anos a direção de uma das fábricas do pai em Manchester e suas observações nesse período formam a base de uma de suas obras principais: A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra, publicada em 1845.
    Muitos de seus trabalhos posteriores são produzidos em colaboração com Marx, o mais famoso deles é o Manifesto Comunista (1848). Escreve sozinho, porém, algumas das obras mais importantes para o desenvolvimento do Marxismo, como Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia alemã, Do socialismo utópico ao científico e A origem da família, da propriedade privada e do Estado.»




    Parece demasiado anacrónico e demasiado paradoxal ir procurar conceitos a Nietzsche, a Marx e a Engels, quando, em 2008, o grande acontecimento político serão as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
    A sucessão de George W Bush será importantíssima, mas a eleição presidencial propriamente dita é só em Novembro de 2008.
    Ora aqui procuram-se conceitos que nos levem a compreender o nosso tempo, 2008 faz parte do nosso tempo.

    Os neoliberais na União Europeia querem aumentar ao máximo as desigualdades sociais, o que já está em curso em Portugal, com o apoucamento das classes médias, nomeadamente da função pública.

    A ideologia que está por detrás da demagogia de José Sócrates é o neoliberalismo. Um dos MANDAMENTOS BASILARES DO NEOLIBERALISMO É INFERNIZAR A VIDA DA MAIORIA DOS ELEITORES, EM BENEFÍCIO DOS DOGMAS DA ALTA BURGUESIA.

    A infernização, que tem por lema insegurança, insegurança e mais insegurança para as classes fora da alta burguesia, e fora do cipaiismo de alguns e de algumas que defendem as más práticas neoliberais, compreende-se melhor se lermos com distanciamento revisionista as obras de Nietzcshe «Para Além do Bem e do Mal» e «Assim Falava Zaratustra».

    Em síntese as obras de Marx e de Engels são uma crítica ÀS DESIGUADADES SOCIAIS, que agora estão a aumentar.
    O fracasso da revolução dirigida por Lenine na Rússia, com base nas ideias de Marx e de Engels, mostra que a prática soviética, inspirada em Marx e em Engels foi um fracasso, mas a crítica aos males do capitalismo é essencial nos tempos que correm, não para defender ditaduras, mas para procurar um conceito mais avançado de Democracia.


    É preciso RECUSAR A MORAL DOS ESCRAVOS



    e procurar a IGUALDADE DO POSSÍVEL.

    sábado, janeiro 19, 2008

  • AS ELEIÇÕES NOS ESTADOS UNIDOS E A REPERCUSSÃO NO MUNDO

    A ÉTICA E A POLÍTICA
    O grupo neoconservador, liderado por George W Bush fez muito mal ao Mundo. O Direito Internacional foi espezinhado, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi deitada para o lixo.
    Os neoliberais europeus são quase iguais aos neoconservadores dos Estados Unidos, desprezam o Direito Internacional e a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
    Para os neolibrais há a alta burguesia e alta nobreza que se aburguesou, entrando nos negócios da burguesia, os respectivos capatazes e capatazas e os números, isto é as outras pessoas, são apenas números.
    O SADISMO é um aspecto fulcral do neoliberalismo.
    A hipocrisia não tem limites na União Europeia, quer por parte dos governantes capatazes e capatazas da alta burguesia, quer por parte das Centrais da Impostura mediáticas que mentem e fazem Censura brutalmente, quer até pelas igrejas cristãs, sejam protestantes, quer seja a Igreja Católica. Não temos conhecimento de que a Igreja polaca ou o papa tenham condenado a Tortura em Nome da Democracia em Guantánamoschwitz, no Nordeste da Polónia.
    George W Bush além de ter provocado o genocídio de mais de um milhão de iraquianos, por andar atrás
    De Armas de Destruição Maciça, destruiu as bases da Civilização Ocidental, corrompendo até a Noruega e a Suécia dos prémios Nobel. Tornou o Mundo muito menos seguro, ao instituir o Primado Absoluto da Força ou PRIMADO ABSOLUTO DA VIOLÊNCIA, ou Mandamento do ‘Vale Tudo’ Mandamento que arranjou seguidores por todo o Mundo.
    Para aumentar a insegurança George W Bush resolveu voltar à guerra Fria Com a Rússia, utilizando a Polónia e a República Checa como Colónias dos Estados Unidos, embora pertençam à União Europeia.
    Quando George W Bush disse que queria o Estado da Palestina independente, ao lado do Estado de Israel, em 2008, foi-lhe concedida a dúvida metódica. No entanto a GUERRA entre o Estado de Israel e os palestinianos tem aumentado de intensidade. Até parece que George W Bush foi a Israel para autorizar a subida da escalada militarista judaica…
    Em Portugal mais de 50% do Partido Socialista aderiu ao Neoliberalismo, desprezando as ideias socialistas que deram o nome ao partido. Na senda do neoliberalismo o PS está a fazer a apologia da insegurança no emprego e na vida, dando voz a muitos patifes e muitas patifas, que se regem pelos tempos da Inquisição, do miguelismo ou do salazarismo-caetanismo.
    O neoliberalismo que está a invadir o PS irá provocar no partido Socialista e na sociedade portuguesa um Desastre semelhante ao que George W Bush provocou com a invasão do Iraque, em termos de sucesso.
    Em termos Éticos, actualmente, a União Europeia é uma civilização perdida.
    No Ocidente o regresso da Ética à política só pode vir dos Estados Unidos, se o Partido Democrático vencer as eleições presidenciais. Para já pensa-se muito que Hillary Rodham Clinton pode vir a ser a candidata e pode até chegar à presidência. Barack Obama dificilmente poderá vencer, por causa da cor da sua pele – na hora do voto secreto a cor da pele será fatal.
    Do lado republicano vamos ter um pastor protestante a representar o partido? Mitt Romney terá hipóteses? Vencerá as primárias republicanas John McCain? Ou Rudolph Giuliani, de origem italiana?
    Por enquanto é cedo para previsões fundamentadas. Mas já há quem diga que Hillary Clinton pode vencer as presidenciais. Poderá? Naão será cedo para esta previsão?

    «Hillary Clinton

    Hillary Rodham Clinton, nascida Hillary Diane Rodham, (Chicago, 26 de outubro de 1947) é uma política estadunidense, senadora do estado de Nova Iorque desde 3 de janeiro de 2001. É a senadora mais jovem de seu país.
    Foi primeira-dama dos Estados Unidos da América entre 1993 a 2001, na condição de esposa do presidente Bill Clinton. Ambos são membros do Partido Democrata.
    Em 20 de Janeiro de 2007, ela anunciou em seu site oficial que criará um comitê para analisar a possibilidade de concorrer a presidência dos EUA na eleição de 2008. Caso concorra, ela será a primeira candidata feminina a presidência na história dos EUA.
    Juventude e educação
    Hillary Rodham nasceu no Edgewater Hospital em Chicago, Illinois, e foi criada em uma família metodista em Park Ridge, Illinois. Seu pai, Hugh Ellsworth Rodham, filho de imigrantes ingleses, era uma executivo da industria têxtil em Scranton, Pennsylvania, e sua mãe, Dorothy Emma Howell Rodham, era dona de casa. Ela tem dois irmãos, Hugh e Tony Rodham.
    Quando criança, Hillary participava de várias atividades na igreja e em uma escola pública de Park Ridge. Rodham gostava de esportes, como tenis, patinação no gelo, balé, natação, volei e softball. Ela ganhou diversos prêmios como escoteira. Antes de se formar na Maine South High School, estudou na Maine East High School, onde foi presidente de turma, membro do grupo de debates e da National Honor Society. Em seu último ano no ensino médio, ela recebeu o primeiro prêmio de ciências do colégio. Criada em uma família republicana conservadora, em 1964 (aos 16 anos) fez campanha para o candidato republicano a presidência Barry Goldwater. Seus pais a encorajavam a buscar a carreira que desejasse.
    Em 1965, Rodham se inscreveu em Wellesley College onde se tornou ativa na política, servindo com presidente do Wellesley College Chapter of the College Republicans. Em 1968, Rodham foi influênciada pela morte do líder dos direitos cívis Reverendo Dr. Martin Luther King Jr., quem ela conheceu pessoalmente em 1962. Após frequentar o programa Wellesley in Washington, sua opinão política tornou-se mais liberal e então Hillary associou-se ao Partido Democrata. Escolhida como oradora da sua turma em Wellesley, Rodham graduou-se em 1969 com honras em Ciências Políticas. Foi relatado na época pela Associated Press que seu discurso em sua formatura foi ovacionado pelo público durante sete minutos. Ela foi relatada em um artigo publicado pela revista Life devido a calorosa recepção ao seu discurso, que foi controverso devido as críticas ao senador republicano Edward W. Brooke, quem discursara antes dela.
    Em 1969, Rodham engressou na Universidade de Yale para estudar direito, onde trabalhou no conselho de editores da Yale Review of Law and Social Action e com crianças desprivilegiadas no Yale-New Haven Hospital. Durante o verão de 1970, foi concedido a Hillary um trabalho no Children's Defense Fund em Cambridge, Massachusetts. Durante a primavera de 1971, ela iniciou seu namoro com Bill Clinton, também estudante de direito de Yale. Durante o verão de 1971, ela viajou a Washington para trabalhar no comitê sobre trabalho de imigrantes do senador Walter Mondale, pesquisando questões como moradia, saneamento, saúde e educação. No verão de 1972, Rodham trabalhou na campanha do candidato democrata a presidência George McGovern. Durante seu segundo ano na faculdade de direito, ela voluntariou em Yale Child Study Center, aprendendo sobre novas pesquisas sobre desenvolvimento incial do cérebro em crianças. Ela também assumiu casos de abuso infantil no Yale-New Haven Hospital e trabalhou provendo gratuitamente ajuda legal para pobres. Ela recebeu seu diploma em 1973, tendo escrito uma tese sobre direitos das crianças e iniciou uma pós-graduação estudando crianças e a medicina na Yale Child Study Center.
    Família, carreira e Primeira-dama do Arkansas
    Durante seus estudos de pós-graduação, Hillary Rodham Clinton trabalhou como advogada para Children's Defense Fund e como consultora para Carnegie Council on Children. Ela participou da equipe assessora do comitê judiciario da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América quanto a questão do impeachment presidencial durante o escândalo político de Watergate. Rodham mais tarde tornou-se membro do corpo docente da Universidade de Arkansas, onde Bill Clinton também era professor.
    Em 11 de Outubro de 1975, Hillary Rodham e Bill Clinton se casaram em Fayetteville, Arkansas. Eles moraram por pouco tempo em Fayetteville, mudando para a capital do estado, Little Rock, de onde Bill conduziu sua primeira candidatura para o Congresso dos Estados Unidos da América. Em 1976, Hillary Rodham tornou-se membro do respeitável escritório Rose Law Firm, especializado em casos de propriedade intelectual, enquanto fazia trabalho de defesa de crianças gratuitamente. Em 1978, o presidente Jimmy Carter indicou Rodham para o quadro do Legal Services Corporation, empresa sem fins lucrativos criada pelo Congresso para a assistência jurídica para aqueles que não podem arcar com as despesas.
    Em 1978, com a eleição de seu marido para Governador do Arkansas, Rodham tornou-se a Primeira-dama do Arkansas, seu título por um total de 12 anos.
    Em 1979, os altos ganhos de Hillary com contratos futuros de gado fez com que fosse investigada, porém foi concluído que nenhum delito foi cometido.
    Em 27 de Fevereiro de 1980, nasce a filha de Hillary, Chelsea Clinton, sua única filha.»

    «Barack Obama

    Barack Hussein Obama, Jr. (Honolulu, 4 de agosto de 1961) é um político dos Estados Unidos da América, atualmente senador pelo estado de Illinois. Obama é o único senador com ascendência africana na atual legislatura.
    Obama nasceu no Havaí quando seu pai, o queniano Barack Obama, e sua mãe, Ann Dunham, de Wichita (Kansas), estudavam na Universidade do Havaí, em Manoa. Por quatro anos viveu em Jacarta (Indonésia) com sua mãe (já divorciada). Aos dez anos de idade, Obama voltou a viver no Havaí sob os cuidados dos avós maternos.
    Graduou-se em Ciência Política ainda no Havaí, para depois cursar três anos de Direito na Universidade de Harvard, graduando-se em 1991. Foi o primeiro afro-americano a ser presidente da Harvard Law Review.
    Em 1996 foi eleito ao Senado dos Estados Unidos pelo estado de Illinois e, em 2004, foi reeleito, e seu mandato atual vai de 2005 a 2011. Assumiu em 4 de janeiro de
    2005.
    Casado desde 1992 com Michelle, é pai de duas meninas, Malia e Sasha.
    Obama é na atualidade um potencial concorrente às prévias do Partido Democrata, em que será escolhido o candidato do partido para as eleições presidenciais de 2008, tendo formalizada sua pré-candidatura em 9 de fevereiro de 2007
    Obama ganhou na 1ª prévia pelo Partido Democrata, em Iowa, no dia 3 de janeiro de 2008, saindo na frente de Hillary Clinton e John Edwards. Já na 2ª prévia Hillary Clinton bateu Obama por três pontos percentuais nas primárias do Nova Hampshire.»



    «John McCain


    John Sidney McCain III (Zona do canal do Panamá, 29 de agosto de 1936) é um empresário e político estadunidense, membro do Partido Republicano.
    É senador pelo estado do Arizona desde 1987. Foi candidato interno dos Republicanos à corrida presidencial do ano 2000, mas perdeu a nomeação para o actual presidente George W. Bush.
    Foi pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, disputando a vaga republicana com Mitt Romney e Rudolph Giuliani, entre outros, a quem venceu.»

    «Mitt Romney

    Willard Mitt Romney (Detroit, 12 de março de 1947) é um político estadunidense filiado ao Partido Republicano. É pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, disputando a vaga republicana com John McCain, Rudolph Giuliani, entre outros. Se for eleito, será o primeiro presidente que é um membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
    Foi o 70º governador do estado de Massachusetts, eleito em 2002 e terminando o mandato em 4 de janeiro de 2007, não pleiteando a reeleição.»

    «Rudolph Giuliani

    Rudolph Giuliani KBE (Brooklyn, Nova Iorque, 28 de maio de 1944) é um político estadunidense, ex-chefe do governo municipal da sua cidade natal (de 1 de janeiro de 1994 a 31 de dezembro de 2002). Tornou-se famoso por implementar uma política de "tolerância zero" contra criminosos, o que diminuiu sensivelmente as taxas de criminalidade da cidade.
    A ligação de Giuliani a Nova Iorque levou a que em 1989 se candidatasse a "mayor" da cidade (o equivalente a prefeito no Brasil ou presidente da Câmara Municipal em Portugal) pelos partidos Republicano e Liberal. Perdeu por uma margem mínima contra o democrata David Dinkins, mas insistiu na corrida em 1993, baseando a sua campanha na qualidade de vida, combate ao crime, desenvolvimento do comércio e da educação. De novo contra Dinkins, desta vez ganhou, o mesmo se passando em 1997, aqui por larga margem. Com Giuliani como mayor os crimes em Nova Iorque desceram 57%. Só os assassinatos foram reduzidos em 65%. A partir daí, o FBI considerou Nova Iorque a mais segura das grandes cidades norte-americanas. Passou a ser um modelo para outras cidades e viu crescer o número de turistas. Outra das medidas do republicano Rudy Giuliani foi limpar a cidade, o metrô e os espaços públicos, sendo o melhor exemplo Times Square.
    Era ele o "mayor", quando se deram os Ataques de 11 de Setembro de 2001 que causaram centenas de vítimas no World Trade Center.
    De entre as várias participações em livros, Giuliani editou, juntamente com Ken Kurson, Lidership (2002) e uma edição especial, sozinho, intitulada Leadership & Lidership Trough the Ages (2003).
    Em 2006 anunciou sua pré-candidatura à presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2008.»