Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

sexta-feira, dezembro 31, 2004

  • 2004 – O ANO DOS OLHARES PARA A MORTE

    OS OLHARES APARTHEID
    2004 foi o ano dos diferentes olhares para a morte:
    1) O maremoto que atingiu o sudeste da Ásia e um pouco da África oriental é visto como uma tragédia, provocada pela Natureza, que poderá ter provocado duzentos mil mortos.
    2) George W Bush foi eleito como Presidente da Morte, autoclassificado tal como Adolf Hitler como Presidente da Guerra, isto é, das matanças.
    O triunfo inequívoco do fascismo colonial norte-americano em eleições livres é semelhante ao triunfo do nazismo nas eleições livres de 1932 na Alemanha da Constituição de Weimar.
    Tal como os eleitores de Hitler os eleitores de G W Bush só compreendem uma linguagem – a da morte. Só se matarem familiares deles é que compreeendem que a morte é má. Enquanto forem eles a matar e a esfolar quem lhes apetecer, quando lhes apetecer, onde lhes apetecer a morte provocada por eles é boa.
    Passou um pouco despercebida a compreensão desse facto por Vladimir Puttin ao anunciar que a Rússia ia produzir autêntica armas de destruição maciça de dimensão apocalíptica, incomparavelmente mais letais que as actuais, que já são suficientes para destruir o Planeta Terra. As novas elites russas compreenderam que para sua segurança é preciso ter armas de monumental aniquilamento. Os eleitores de G W Bush respeitam quem for capaz de os aniquilar, apenas!
    O cerco da Rússia pela NATO e pela União Europeia mostra-lhe que é preciso voltar à linguagem do aniquilamento total.
    3) Ariel Sharon continua a matar e esfolar palestinianos como lhe apetece – é bom não esquecer que o monstruoso e minúsculo Estado de Israel é sustentado mais do que pelos Estados Unidos, pelos contribuintes da União Europeia.
    Temos o que se chama a Morte Apartheid...

    quinta-feira, dezembro 30, 2004

  • TEMPOS DE CATÁSTROFES E DE MISÉRIA

    Este ano de 2004 da era de Cristo está a ser marcado por um terramoto marítimo de proporções bem piores que as inicialmente previstas.
    As ondas gigantescas mataram mais de cem mil pessoas.
    Já não bastavam Ariel Sharon e G W Bush a matarem e a esfolarem seres humanos!
    Foi o mar que matou e deixou na maior miséria mais de cinco milhões de pessoas.
    Tempos negros estes deste «inverno do nosso descontentamento» (utilizando palavras de um ficcionista norte-americano, que se fosse vivo seria contra G W Bush).

    quarta-feira, dezembro 29, 2004

  • TEMPO DE SOFRIMENTO

    Vivemos um tempo de sofrimento neste final de ano de 2004. Sofrimento causado por uma catástrofe natural.
    É pena que os sádicos e os ladrões de petróleo e os torturadores dos palestinianos ainda sejam mais poderosos que a Natureza em fúria, que ainda sejam capazes de causar mais sofrimento na Palestina e no Iraque do que o maremoto na Ásia oriental.

    terça-feira, dezembro 28, 2004

  • NOTÍCIAS DA MORTE

    Hoje as notícias dominantes foram da morte de dezenas de milhares de seres humanos devido às ondas gigantescas provocadas por terramoto no mar.
    A consternação invadiu o Planeta Terra.
    Pior que isto só a guerra, só uma guerra.
    É pena a incoerência de tanta gente que ficou feliz com o genocídio de mais de cem mil iraquianos pela guerra fascista-colonial de G W Bush e seus lacaios.
    Para já G W Bush e seus lacaios militaristas ainda vão à frente do maremoto, porque mataram mais gente...

    segunda-feira, dezembro 27, 2004

  • AS IMAGENS DA MORTE

    Até à exaustão as televisões portuguesas mostram as imagens da morte asiática devido a um grande terramoto no mar. São horríveis as imagens dos mortos – foi por isso que não mostraram as horrendas imagens do genocídio do povo iraquiano, provocadas pela barbárie fascista-colonial que invadiu o Iraque atrás das Imaginárias Armas de Destruição Maciça. Mas as matanças feitas pelos assassinos ocidentais ávidos de petróleo e sangue foram bem reais, só que escondidas dos telespectadores...

    domingo, dezembro 26, 2004

  • A NATUREZA CONTRA A HUNANIDADE


    Os sismos e ondas gigantescas lançaram o caos, o sofrimento e a morte na Ásia.
    Os defensores da guerra fascista-colonial petrolífera contra o Iraque exultam – o terramoto da Ásia ainda não matou cem mil seres humanos, a guerra contra o Iraque foi mais mortífera que o terramoto!

    sábado, dezembro 25, 2004

  • NATAL NOS CEMITÉRIOS DO IRAQUE

    O Natal nos cemitérios do Iraque é um brilhante feito do fascismo colonial petrolífero.
    O psicopata homicida Rumsfeld justifica os genocídios da «Coligação».

    sexta-feira, dezembro 24, 2004

  • VÉSPERA DE NATAL EM AUSCHWITZ

    Para a Coligação Fascista Colonial Petrolífera que vandaliza o Iraque em nome do Deus da Bíblia, muito lida por G W Bush, Natal não significa Nascer, mas sim Matar. E, por isso estão muito felizes todos os membros da referida Coligação, porque já mataram mais de cem mil seres humanos, logo na sua perspectiva vandálica já fizeram mais de cem mil Natais.

    quinta-feira, dezembro 23, 2004

  • OS FUNDAMENTOS DO DIREITO DIVINO

    O Direito Divino aplica-se a G W Bush e seus lacaios e apoiantes.
    1) Matarás mais de cem mil iraquianos, quando te apetecer.
    2) Roubarás todos os poços de petróleo do Iraque.
    3) Torturarás iraquianos e iraquianas, sempre que te apetecer
    4) Este conceito de «Democracia», implica a participação dos mais de cem mil mortos num acto eleitoral, que também será feito nos cemitérios.

  • GUERRA NO IRAQUE

    Depois de ouvir e ler a comunicação social portuguesa, concluí, que uma base militar dos EUA, não no Texas, mas instalada no Iraque por Direito Divino, foi atacada pela Resistência anti-colonial do Iraque, que são um bando de «terroristas», que estão a mais no Iraque, porque são iraquianos. Por Direito Divino o Iraque pertence à Administração Bush.

    terça-feira, dezembro 21, 2004

  • UM GRANDE PROBLEMA NO IRAQUE

    CURRICULIM NO MUNDO DO CRIME DE ASSASSINATO
    O cartel de Medellin terá reivindicado o direito a participar no roubo dos poços de petróleo do Iraque, junto da administração Bush.
    A reposta terá sido que ainda não mataram cem mil iraquianos, nem nada que se parecesse, que os assassinatos dos contrabandistas de droga estão muito abaixo dos assassinatos dos ladrões de petróleo, logo não podem roubar poços de petróleo no Iraque, por falta de curriculum no mundo do crime de assassinato. Terá considerado a administração Bush que os cartéis da droga são uns meninos de coro no mundo do crime de assassinato, quando comparados com a Coligação Fascista Colonial «Democrática» que martiriza o povo do Iraque.

    segunda-feira, dezembro 20, 2004

  • REVIVER O PASSADO EM LISBOA

    «As tropas alemãs invadiram a Rússia, para libertarem o povo russo da ditadura de Estáline» - panfleto de propaganda nazi, em português, distribuído pela embaixada do III Reich em Lisboa, em 1943.
    «As tropas da Coligação invadiram o Iraque, para libertarem o povo iraquiano da ditadura de Saddam Hussein» - televisões portuguesas (SIC/SIC Notícias, RTP, TVI ), em 2004.
    No mínimo há um seguidismo excessivo (mutatis mutandis) do gabinete de propaganda nazi de Goebbels.

  • ELEIÇÕES EM AUSCHWITZ

    O fascismo colonial século XXI tem os seus rituais
    1) O assassinato genocida
    2) Os funerais
    3) A Tortura do Broche
    4) O fuzilamento sumário de doentes deitados e desarmados
    5) O roubo «democrático» de poços de petróleo
    6) AS ELEIÇOES. Seguindo os passos de Hitler o fascismo colonial século XXI «legitimou-se» por eleições e agora, depois do genocídio, vai fazer «eleições» no Gigantesco-Auschwitz, que é o Iraque sob a Ditadura Fascista Colonial de G W Bush e seus lacaios.
    As «eleições» são agora uma «arma» do fascismo colonial, enquanto continua à procura das «Verdadeiras» Armas de Destruição Maciça, que estão dentro dos poços de petróleo do Iraque.

    domingo, dezembro 19, 2004

  • UNIÃO EUROPEIA – CRESCIMENTO SEM IMPLOSÃO

    Curiosamente, no século XX, foi Lenine quem muito defendeu a união de povos. Transformou o Império Russo num conjunto de repúblicas a que chamou União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Moeda única, direitos dos cidadãos das repúblicas exteriores à República da Rússia iguais aos dos russos. Assim, um georgiano, Estaline, chegou ao poder em Moscovo e, depois um ucraniano, Kruschev.
    Na prática essa união de repúblicas acabou por implodir, em parte por pressão das elites russas decadentes-copofónicas, representadas por Ieltsin, um alcoólico sem grande sentido da política a médio e a longo prazo.
    A CEE caminhou em sentido contrário, para a União Europeia, isto é, em certo sentido as elites alemãs e francesas foram, na prática à ideia de Lenine de união de povos, mas sob pressão da alta burguesia industrial alemã e francesa, para os grandes exportadores era (e é) preciso vender e sem taxas de exportação. Foi esta a ideia inicial que pressionou a construção europeia, facilitar as exportações alemãs e francesas, para o que a alta burguesia conseguiu, facilmente, o apoio da classe operária (alemã e francesa), interessada também nas exportações dos produtos que fabricava.
    As classes médias também apoiaram, porque o crescimento das exportações beneficia toda a economia de um país.
    A intelectualidade, quer de direita, quer de esquerda, de um modo geral apoiou a ideia de uma união europeia, dinamizada pelos ex-inimigos mortais alemães e franceses.
    Se a União Europeia crescer demais acabará por implodir, tal como aconteceu com a União Soviética.
    Será uma implosão ideológica como foi a implosão da URSS. Ora a entrada da Turquia, tal como ela é neste momento, pode contribuir para a implosão ética-ideológica da União Europeia.
    Algumas razões contra a entrada da Turquia na União Europeia:
    a) A Turquia é essencialmente um país da Ásia. É perigosa a ignorância da Geografia.
    b) A Turquia actual despreza a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Esse desprezo é já evidente nos países da União Europeia que aderiram ao fascismo colonial, mas apenas dentro do Iraque, um local em que os valores de Auschwitz são dominantes, dentro da Coligação de vândalos colonialistas.
    A Inglaterra, a Itália, a Holanda, a Polónia, a República Checa, Portugal fazem parte dessa coligação cujo objectivo, além de martirizar o povo do Iraque é destruir a Declaração Universal dos Direitos do Homem, um dos alicerces da União Europeia.
    Sendo a Inglaterra um cavalo de Tróia da extrema-direita norte-americana é de estranhar o apoio dos ingleses à entrada da asiática Turquia na União Europeia, quando eles próprios, os ingleses, não aceitam o euro e poderão abandonar a União Europeia, depois de rejeitarem, em referendo, a Constituição da União Europeia. Digamos que os ingleses estão de saída da União Europeia.
    c) O excessivo peso demográfico da Turquia, que iria quebrar o equilíbrio de forças a favor dos que defendem a submissão da União Europeia aos Estados Unidos, como os ingleses e os polacos.
    No espaço europeu, quando os imperadores romanos estavam no auge do seu poder, abandonaram a ideia de o alargarem, porque não lhes interessava. Tinham meios militares para chegarem à Índia, como tinha feito antes o macedónio Alexandre o Grande. Mas não lhes interessava. Era preciso impor limites ao crescimento espacial.
    Na União Europeia não há estudos sobre os limites do crescimento espacial e demográfico e sobre os perigos de ultrapassar esses limites.
    A alta burguesia industrial alemã e a alta burguesia industrial francesa querem é vender o máximo possível e não pensam em mais nada, quanto maior for o alargamento melhor.
    Mas a U E não pode ser um simples mercado, tem que ser um conjunto de valores éticos. Ora o crescimento exagerado e precipitado põe, claramente, em causa a coesão e o aprofundamento desses valores éticos. É a recusa, na prática, da Turquia em aceitar os valores éticos humanistas da União Europeia um obstáculo fulcral à sua entrada para a U E. Os turcos desprezam os Direitos Humanos.

    sábado, dezembro 18, 2004

  • «É NOSSA... ANGOLA É NOSSA... É NOSSA...»

    «É NOSSO... O IRAQUE É NOSSO... É NOSSO...»
    A frase da candura fascista-colonial de Salazar e agora
    a frase da candura fascista-colonial século XXI. As televisões de hoje acham cândido o fascismo-colonial que martiriza o Iraque, como os meios de comunicação salazarista achavam a guerra contra os «terroristas» africanos.
    Tudo isto a propósito do regresso dos militares portugueses de Angola nos velhos tempos salazaristas e agora do Iraque.
    E assim vai o ano do Senhor de 2004!!!

    sexta-feira, dezembro 17, 2004

  • O DIREITO APARTHEID EM PORTUGAL

    O Caso Casa Pia é um monstruoso caso de Direito Apartheid em Portugal, em que a Monumental Central da Impostura chamada «Jornal Expresso» iniciou a Investigação Apartheid, apagando pistas que comprometiam a Direita portuguesa, pois só fanáticos da Direita podem ler, regularmente, aquele monte de lixo que vem num saco de plástico a que chamam «Jornal Expresso», tão bem desmascarado, globalmente, pelo crítico de direita Vasco Pulido Valente, em artigo no «Diário de Notícias», transcrito neste blog.
    O PGR Souto Moura e a sua equipa praticaram Direito Apartheid no caso da invesigação dos dois Paulos, Paulo Pedroso acusado não se sabe bem por quem e Paulo Portas acusado de pedofilia pela Revista Le Point ( a quem apelida de ministro «Catherine Deneuve»). Ora Paulo Pedroso foi investigado e preso e Paulo Portas nem foi investigado nem preso. Este caso dos dois Paulos é um claro caso de Direito Apartheid.

  • OS FUNDAMENTOS DO DIREITO APARTHEID

    Os fundamentos do Direito Apartheid têm a ver com a construção da «consciência bárbara-fascista».
    Assim, os eleitores norte-americanos que elegeram, conscientemente, um presidente chamado G W Bush, mentiroso assumido, perseguidor de imaginárias armas químicas, que na prática segue a cartilha fascista do desprezo pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, pela Carta das Nações Unidas e pelas próprias leis internas dos Estados Unidos, precisam de uma «consciência moral».
    O presidente dos EUA Gerald Ford, em 1976, proibiu os seviços secretos norte-americanos de assassinarem dirigentes estrangeiros, proibição essa legalmente ainda em vigor, mas não respeitada por G W Bush, que ordenou a execução, sem julgamento, de imaginários terroristas ou supostos terroristas «para a CIA dar o exemplo de respeito pela Condição Humana»!
    O conceito apartheid entrou em vigor na África do Sul em 1913 e foi reestruturado em 1948, criando a Desigualdade Perante a Lei, dividindo a população, seguindo os critérios do nazismo, com base no conceito de raça. Em 1913 o pensamento nazi ainda não existia, mas em 1948 estava bem clarificado, sobretudo no livro «Mein Kampf» de Adolf Hitler (para quem ainda não o leu, para poder ver as convergências entre o pensamento hitleriano e o de G W Bush, refiro que saiu nova edição em português no ano de 2004).
    Segundo os critérios raciais de Hitler os norte-americanos são um conjunto de raças inferiores. Mas ultrapassando este aspecto, Hitler defende o Primado Absoluto da Força, para ele o Direito é a emanação da Lei do Mais Forte. Ora neste aspecto o fascismo-colonial de G W Bush vai buscar os seus fundamentos à ideia de Hitler do Primado Absoluto da Força.
    Alberto Gonzales, conselheiro jurídico de G W Bush, substitiu a ideia de Hitler de que os judeus não deviam ter direitos pela dos «inimigos combatentes», os bombos da festa do fascismo-colonial de G W Bush e seus lacaios, tal como os judeus e os ciganos eram os bombos da festa nazi.
    Alberto Gonzales defende que «na condução da guerra, a autoridade do presidente é total», indo buscar a ideia ao conceito de «Führer» do nazismo.
    Tal como os nazis, Alberto Gonzales defende a tortura a que chama «pressões físicas».
    Os nazis praticaram o genocídio em nome da ideia de raça, G W Bush e seus lacaios da Coligação Fascista-Colonial praticaram o genocídio de mais de cem mil iraquianos em nome de Imaginárias Armas de Destruição Maciça. De acordo com a revista médica britânica «The Lancet», do mês de Novembro de 2004, só civis a Coligação ‘Filantrópica’ já matou cerca de cem mil civis iraquianos, fora os iraquianos não civis!
    Esta ideia de genocídio por causa de Imaginárias Armas de Destruição Maciça vem dos reaccionários do mundo do cinema, de Hollywood, como o super-arrivista ex-austríaco Schwarzennegger, Tom Cruise, Bruce Willis e até o judeu Steven Spielberg, que também apoiou o fascismo colonial de G W Bush, todos eles argumentando «boas razões morais» para a invasão do Iraque e consequente martírio genocida dos iraquianos.
    O inimigo do Direito Apartheid é a Espécie Humana, mais que os judeus e os ciganos para Hitler, o inimigo para G W Bush é toda a Condição Humana.

    quarta-feira, dezembro 15, 2004

  • DIREITO APARTHEID

    Uma das normas base do Fascismo Colonial de G W Bush e seus lacaios é o Direito Apartheid, isto é os direitos e as leis não são iguais para todos, é a consagração da DESIGUALDADE PERANTE A LEI.
    Um crime só é crime se não for cometido por G W Bush ou seus lacaios
    a) como roubar petróleo – crime de roubo,
    b) torturar seres humanos – crime de tortura
    c) assassinar – crime de assasssínio
    d) como praticar genocídio – crime de genocídio!!!
    E assim vai «O Mundo Livre», que agora se baseia no Estado de Direito Apartheid!!!

  • PRÓ – ESQUERDA

    A Esquerda portuguesa tem tempo para se apresentar como a alternativa do futuro ao eleitorado português.
    Seria bom que os partidos da Esquerda se apresentassem ao eleitorado, escolhendo a Direita como alvo preferencial das suas críticas, em vez de se envolverem em guerras inter-esquerda, que só favorecem a Direita.
    A Esquerda não pode esquecer
    1) Que os portugueses são pessoas e não números, como são números os iraquianos mortos pela Coligação Fascista Colonial.
    2) Que a sociedade actual é profundamente desigualitária, não por fatalismo mas porque a Direita quer e a Esquerda não tem tido imaginação para criar mais riqueza e distribui-la melhor.
    3) Que a Democracia não é só liberdade para votar, que é também respeitar a Declaração Universal dos Direitos do Homem, declaração essa tão, assumidamente, desprezada pelo Fascismo Colonial de G W Bush e seus lacaios.

  • A DIREITA EM REFLEXÃO


    A direita portuguesa está em reflexão. O poder político está-lhe fugindo, dia a dia , cada vez mais.
    Os partidos que a representam o PP/CDS e o PPD/PSD (por que motivo este nome nome de social-democrata, num partido tão à direita?) vão em listas separadas às eleições, mas unidos ideologicamente e programaticamente.
    Neste momento estão a reflectir na melhor maneira de arranjarem votos. Esperemos que as suas melhores previsões falhem.

    terça-feira, dezembro 14, 2004

  • A LEI DA SELVA E O FASCISMO COLONIAL SÉCULO XXI

    Num momento histórico para o «Mundo Livre», G W Bush, na Cimeira dos Caixões nos Açores, assessorado pelos seus súbditos Blair, Aznar e Durão Barroso., decretou a Lei da Selva para todo o Planeta Terra, para poder perseguir, à vontade, umas imaginárias armas de destruição maciça.
    Começou assim o Fascismo Colonial século XXI, recentemente aprovado em eleições livres, tal como fora o nazismo de Hitler, vencedor das eleições livres de 1932, conforme a Constituição da República Alemã de Weimar.
    Chirac, ao colocar a representar a União Europeia um súbdito de G W Bush, associou a União Europeia ao fascismo norte-americano e a todas as suas mentiras e desumanidades.
    Temos a Lei da Selva em pleno.
    Agora médicos austríacos dizem que um candidato a presidente da República da Ucrânia foi alvo de tentativa de homicídio.
    Quantos possíveis candidatos a presidente da República do Iraque foram assassinados pela Coligação Fascista-Colonial??? Quantos possíveis candidatos a deputados foram assassinados pela Coligação Fascista-Colonial que vandaliza o Iraque???
    O Ocidente tem duas caras, dois pesos e duas medidas – o crime em si, só é crime se quem o cometer não for GW Bush ou algum súbdito seu. Isto significa a Implosão Ética de uma civilização, da nossa.
    E assim vai o ano do Senhor de 2004.

    segunda-feira, dezembro 13, 2004

  • DESPORTO E EVASÃO

    Uma equipa portuguesa venceu, no Japão, a Taça Intercontinental de futebol.
    Não é nada fácil.
    O desporto é a evasão, o viver o momento presente, o direito ao lazer, à distracção, que as classes trabalhadoras mais apreciam.

    domingo, dezembro 12, 2004

  • TEMPESTADE SOBRE LISBOA

    A Direita portuguesa espuma de raiva. As coisas estão a correr-lhe mal. O Lopes demitiu-se, tem governado Portugal como se fosse um clube de futebol da 4ª divisão. Tem sido o desmando qualificado.
    Se Portugal não tivesse como moeda o euro as atitudes de Santana Lopes teriam provocado uma recessão económica monumental. A União Europeia vai-nos segurando.
    Ele não quer saber dos interesses dos portugueses que vivem com dificuldades e que são muito mais de 50% da população.
    Os amigalhaços dele é que são os portugueses, os interesses dos amigalhaços e das amigalhaças dele é que são, para ele, os interesses de Portugal.
    E assim vai o ano do Senhor de 2004.

    sábado, dezembro 11, 2004

  • A DIREITA ESPUMANDO DE RAIVA

    O PR Jorge Sampaio corrigiu, atempadamente, o seu erro de não ter dissolvido o Parlamento quando da deserção em nome do sucesso individual do súbdito de G W Bush Durão Barroso. Foi, claramente, apoiado pelo Conselho de Estado e apresentou razões, claramente, válidas para a dissolução do Parlamento e para a sua mudança de opinião.
    A direita está enraivecida – durante 48 anos mandou e desmandou, por direito natural e «divino» Agora tem que ir a eleições.
    Ângelo Correia, um dos rostos do PSD que simbolizam a ligação entre a carteira e os seus valores políticos não gostou, como muitos outros. O PSD e o PP querem transformar Portugal num país do Terceiro Mundo com uma pequena elite super-rica à custa da grande maioria da população.
    Chegou a hora da Esquerda se afirmar como alternativa, sem guerras inter-esquerda, acreditando nos seus projectos de futuro.

  • OS GENOCIDAS DO SÉCULO XXI SÃO CONTRA OS GENOCÍDIOS PRATICADOS POR OUTROS


    O DIREITO APARTHEID
    O cruel fascismo norte-americano-europeu-asiático que se abate sobre o martirizado povo do Iraque, rouba,prende, torutura, mata em dimensões de genocídio resolveu acusar de genocídio aqueles que praticaram genocídio como eles praticaram e continuam a praticar. Isto quer dizer que há genocídios bons e genocídios maus.
    Os genocídios bons são praticados pelo fascismo colonial no Iraque. Os holandeses são os representantes do Direito Apartheid. Em Haia a Hipocrisia é elevada ao nível do nazismo. A propaganda da Coligação Fascista-Colonial que conquistou o Iraque é um plágio de Goebbels.
    Os genocídios de iraquianos e iraquianas, para além de serem «legais», porque praticados pelo fascismo colonial são «moralmente bons».

    sexta-feira, dezembro 10, 2004

  • SUBVERSÃO

    MENSAGENS INTERNÉTICAS
    «Sou um indivíduo subversivo, mas mesmo assim fiquei um pouco surpreendido com a segunda versão do ‘Abominável livro das neves Céu Cinzento’.
    Espero que me responda o autor (...)»

    R – Eu acredito nas ideologias, que são um conjunto de ideias convergentes.
    O Presidente G W Bush criou um fascismo num regime democrático e, isso obrigou-nos aos subversivos a pensar e agir.
    Este livro que foi escrito em papel com esferográficas das mais baratas, foi reescrito mais de cem vezes, em mais de quatro anos. Estava sempre à espera de melhores profecias e G W Bush acabou por trazê-las.
    É um livro, parcialmente inspirado no livro «Justine» do Marquês de Sade, enquanto livre-interprtação contra-canónica do iluminismo do século XVIII. E é claro os surrealistas reconheceram a originalidade do subversivo e desgraçado elemento da alta nobreza. Por isso há que referenciar os surrealistas.
    O Cânone Vigente 2004 é um arquipélago. As ilhas que mais detesto nesse arquipélago são a Umbigolândia/ Neutralândia, a mais reaccionária de todas, e a Direitolândia. Os «habitantes» desta ilha da Umbigolândia perfilham a ideologia nazi, porque acham que pertencem a uma raça superior, mas não o assumem, consideram-se «democratas de raça superior». Até há nessa ilha quem ache que deve «corrigir» o que os outros escrevem. Não reconheço a pretensa superioridade da raça ariana, nem de nenhuma ideologia nazi, mesmo que seja um nazismo de poder virtual.
    Embora a Direitolândia seja muito mais à esquerda que a Umbigolândia, representa a Direita Liberal, mas não se assume como expressão ficcional dessa Direita Liberal.
    Ora eu expresso-me num território, fortemente hostilizado pela Umbigolândia e por todas as Direitas.
    Para marcar o meu próprio pequeno território decidi dirigir-me àqueles que são contra o Cânone 2004 e apenas a esses.
    1) Contra as capas da moda, inspiradas na estética surrealista ou abstraccionista, recorri ao romantismo e ao neoclassicismo, para mostrar o nascimento, da espuma do mar, de uma deusa mais antiga que o cristianismo, uma das deusas inspiradoras daquele livro subversivo.
    2) Quanto ao acabamentismo barroco canónico decidi ir primeiro por um caminho diferente, apresentar primeiro acabamento inacabado, pois era a única ideia cem por cento subversiva.
    Na segunda versão já é diferente.
    3) Quanto ao conteúdo é o mais subversivo possível, dentro da minha linha de pensamento. E não me cingi ao «Manifesto» de André Breton.
    4) E, a Democracia tem espaço, embora pequeno, para a liberdade de expressão do pensamento ficcional, efectivamente, subversivo.
    RS

    quarta-feira, dezembro 08, 2004

  • MÁRIO SOARES – DA CADEIA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    Salazar não imaginava que Mário Soares viria a ser presidente da República.
    Salazar não era muito inteligente, contrariamente ao que a direita quer fazer crer – não tinha a noção de Futuro.
    É a noção de Futuro que distingue, claramente, Mário Soares de Salazar. As ideias de Mário Soares são ideias com grande Futuro.
    Mário Soares teve três grandes vitórias políticas na vida:
    1) A queda do fascismo salazarista-marcelista
    2) A publicação da Constituição de 1976
    3) A entrada de Portugal para a CEE/União Europeia.
    A vitória pessoal mais simbólica foi a ascensão de prisioneiro político a Presidente da República, representando toda a Esquerda. O apoio, claro, na televisão, de Álvaro Cunhal foi decisivo para essa vitória pessoal na segunda volta.
    Mário Soares, com oitenta anos, ainda está, totalmente, lúcido, ainda pode ajudar bastante a Esquerda portuguesa.

    terça-feira, dezembro 07, 2004

  • A ESQUERDA E O SÉCULO XXI


    O século XXI está começando sob o signo das Armas de Destruição Maciça Imaginárias. A norma de ser «bem» é acreditar nessas armas imaginárias.
    Politicamente está na moda roubar poços de petróleo no Iraque. Os piratas ingleses roubaram petróleo aos iraquianos e alguns destes recuperaram o produto do roubo, mas a notícia é assim – os ingleses roubaram petróleo no Iraque e queixam-se que os iraquianos lhes roubaram petróleo a eles.
    Blair é um traidor, se é que o Partido Trabalhista é da Esquerda.
    A Mentira está na moda nas Relações Internacionais.
    E para salientar o ambiente, prender, torturar e matar iraquianos e iraquianas está na moda.
    Uma Esquerda, minimamente coerente no século XXI, não pode embarcar nos Crimes de Guerra em nome da Democracia. Esses crimes são ponto de honra da Direita portuguesa.

    segunda-feira, dezembro 06, 2004

  • OS ROSTOS DA DIREITA: A GANÂNCIA E O SADISMO

    AS CARAS DA DESUMANIDADE
    Enraivecidos os rostos da Direita portuguesa desfilam pelas televisões.
    Há dois aspectos fundamentais em comum entre eles:
    a) A GANÂNCIA
    b) O SADISMO.
    Eles pensam que têm o direito natural de governarem as suas carteiras e de desgovernarem o país.
    Mas já não lhes basta governarem-se. Há outro prazer essencial para eles que é o SADISMO:
    1) O prazer de ter na cadeia mulheres que não aceitam o fundamentalismo religioso e que são a favor da separação entre o Estado e as igrejas – o aborto é o pretexto.
    2) Mas não é o Direito à Vida que os move – eles apoiam o fascismo colonial de G W Bush e suas matanças de seres humanos completos - os genocídios no Iraque, o desprezo ABSOLUTO pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Tortura dos heróis e heroínas iraquianos, a martirização de um povo inteiro por causa de umas IMAGINÁRIAS armas de destruição maciça.
    E assim vai o ano do senhor de 2004.

  • A ESQUERDA E O SEU PROJECTO
    A Esquerda tem que apresentar projectos de futuro. O tempo não pára.
    A Esquerda tem que compreender que as pessoas são seres humanos e não números, como os prisioneiros dos campos de concentração nazis.
    Para os economistas da direita, as pessoas são números, são prisioneiros de campos de concentração nazis.
    A Esquerda tem que contrariar esta desumanidade «científica», dos iluminados economistas da Direita.

    sábado, dezembro 04, 2004

  • A ESQUERDA E AS PÓXIMAS ELEIÇÕES


    A Esquerda portuguesa tem que falar claro, para que o eleitorado entenda as diferenças que a separam de Santana Lopes.
    Seria muito bom que a Esquerda esquecesse um pouco a necessidade de conquistar espaço, dentro da própria esquerda, com guerras inter-esquerda, o tipo de guerras que se vêem muito na Internet.
    Até a pronúncia beirã de Carlos Carvalhas já serviu para o atacar, nessa luta inter-esquerda, que favorece, na prática bastante a Direita.
    Devido ao atraso tecnológico, à má distribuição do rendimento nacional, também ao mal distribuído acesso ao conhecimento de vanguarda, entre outras razões a blogosfera portuguesa é entre outras coisas como que um ‘submundo elitista’, não representa o chamado país real.
    Mas muito mais importante que lutar por interesses aparentemente de colocação dentro da Esquerda é apresentar projectos contra a Direita, mostrando os pontos fracos desta, como o culto da Desigualdade, o desprezo pela declaração Universal dos Direitos do Homem, a crueldade fundamentalista, a desumanidade e, recentemente, o ataque em larga escala à Liberdade de expressão de pensamento.

    sexta-feira, dezembro 03, 2004

  • A ESQUERDA E A UTOPIA

    Entra «A Utopia» de Tomás Moro e o «Mein Kampf» de Adolf Hitler há muita coisa.
    A Esquerda não pode trair como Blair, não pode renegar-se. Roubo é roubo, assassinato é sempre assassinato, genocídio é sempre genocídio, colonialismo é sempre colonialismo.
    A Esquerda tem que ser contra o fascismo de massas de G W Bush e suas imaginárias «Armas de Destruição Maciça».
    A Esquerda portuguesa tem que se afirmar como laica, independente de todas as religiões, que deve respeitar escrupulosamente, mas não deve confundir religião com leis do Estado.
    A Esquerda tem que ter ideais sociais, tem que reconhecer que a sociedade é injusta, mas que é possível modificá-la para melhor.

  • A ESQUERDA E A ESPERANÇA


    Uma das obrigações da Esquerda é devolver a esperança à maioria dos portugueses.
    É preciso, assente num conjunto de ideias de esquerda realistas, apresentar uma visão do presente e do futuro, com base num conjunto de valores, inspirados na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
    A esquerda portuguesa tem muito a aprender com Zapatero, um homem de esquerda, realista, pragmático, honesto e com princípios, com escrúpulos.

    quarta-feira, dezembro 01, 2004

  • A ESQUERDA E O FUTURO

    A Esquerda tem que pensar no futuro e em dar estabilidade e progresso económico e social a Portugal.
    Há boas hipóteses de a Esquerda vir a ter maioria absoluta no novo Parlamento.
    O Partido Socialista, provavelmente, irá formar governo para os próximos quatro anos.
    Mas isto só será certo depois da contagem dos votos.
    Seria bom que os partidos da esquerda se afirmassem pela positiva, mostrando projectos viáveis e com futuro e não optarem por uma guerra inter-esquerda.
    É possível que a Esquerda venha a ter maioria absoluta, mas se isso acontecer pode ou não o PS ter sozinho maioria absoluta.
    A Esquerda tem que se preparar para estas duas hipóteses.
    A Esquerda tem que acreditar em si própria para mudar Portugal para melhor.