Manifesto Aplicado do Neo-Surrealismo Céu Cinzento O Abominável Livro das Neves

Anti-Direita Portuguesa

ESQUERDA NÃO PARTIDÁRIA

LIVRE-PENSADORA

segunda-feira, maio 31, 2004

  • ACULTURAÇÃO




    Não há nenhum consenso sobre a definição deste conceito. Há geralmente duas visões que se complementam, duas áreas de estudo se quisermos ser mais específicos.
    A Primeira vem da Psicologia Social-nesta área do conhecimento a Aculturação é entendida como Inculturação-inerente a todo o percurso de socialização estando associada a todo o processo de construção das diversas individualidades pessoais.
    Para a Antropologia Cultural, pelo seu turno, Aculturação é entendida como o resultado de fenómenos originados pelo contacto de indivíduos de culturas distintas.
    É mais no sentido da Antropologia Cultural que o conceito de Aculturação é aqui referenciado-a forma como indivíduos de grupos minoritários se relacionam dentro de uma sociedade que os diferencia. Ou quando se diferenciam da mesma, derivado de características consideradas anómalas.
    No entanto, sempre que falamos de Aculturação estamos sempre a falar de uma interacção dialéctica em que dois pólos contribuem para que essa osmose se realize ou que seja possível.
    Como é sabido, é sempre a sociedade dominante (naquilo que constitui a chamada maioria abstracta) que determina o quando, o onde e o como é que essa Aculturação se realizará.
    Neste caso em relação à sociedade dominante, comunidades como a cigana ou a africana, a exemplo de muitos outras comunidades imigrantes, acabam por ter mais características de uma mera micro sociedade receptora do que um grupo coeso que possa fazer valer as suas identidades culturais.
    É por isso que, por exemplo, grandes traços da cultura cigana se foram perdendo. Porque no seio de uma sociedade em que os padrões de normalização estão fortemente definidos, eles não deixam de ser um grupo excluído e com características marginais. Dessa maneira quaisquer que sejam as manifestações desta comunidade, para os olhos da mesma sociedade dominante, elas serão quase sempre consideradas nocivas, até mesmo com fortes características de serem proscritas.
    Quando se fala em Aculturação, qualquer que seja a situação que estejamos a avaliar, está-se sempre a falar de mudança e de evolução. Até mesmo o próprio conceito não traz nada de estático, é continuamente alvo de novas interpretações e abordagens.
    É a própria evolução da sociedade que impulsiona os próprios conceitos a mudarem, a surgirem novos, a serem abandonados. Tal como a língua ou a linguagem, redimensiona-se, evolui, muitas vezes transforma-se noutra coisa.
    Há dois modelos axiomáticos que julgo ser sempre importante referir quando estamos a falar de aculturação e que acho bastante pertinentes.
    Trata-se da Teoria da Identidade Social de Tajfel e o Modelo de Berry. Sociólogos como José Machado Pais utilizam com muita frequência a junção destes dois modelos, visto eles conseguirem encarar o fenómeno da Aculturação não como algo estático, mas como um processo multilinear de construção de identidades pessoais minoritárias no seio de identidades colectivas-os chamados “grupos” das ditas sociedades dominantes.
    Tanto para um como para o outro a Aculturação deixa de ser encarada apenas nos seus aspectos macro (relações entre países, por exemplo) para, também, poder ser transposta para o campo de análise das relações entre os indivíduos, nomeadamente na construção das suas identidades pessoais e sociais. Trata-se, no fundo e tendo sempre presente esta noção, de um processo contínuo e dialéctico de interacção social e humana.
    Sendo assim, com base no trabalho, ou na noção destes autores, encontramos a Aculturação não como algo estático, mas como algo que reveste diversos graus ou dimensões.
    Dentro dessa mesma Aculturação estamos diante das seguintes dimensões:

    1- Integração
    2- Assimilação
    3- Separação
    4- Marginalização

    Estas quatro dimensões, que o conceito Aculturação alberga, estão presentes em Berry através de duas perguntas particulares. Perguntas estas que o indivíduo considera pertinentes porque vão de encontro à sua relação com a sociedade dominante, ou a sociedade dos que dominam.

    - Considero importante para mim a manutenção da minha identidade e características culturais?
    - Considero importante para mim a preservação da relação com outros grupos?

    Com base nestas respostas, Berry estabelece uma relação associativa com cada uma das dimensões que o conceito Aculturação alberga: Integração, Assimilação, Separação e Marginalização.
    Quando positiva a resposta às duas estamos diante de integração- manutenção da integridade cultural do grupo de pertença assim como uma relação positiva para com a sociedade de acolhimento.
    Quando negativa para a primeira e positiva para a segunda estamos diante de assimilação-perda total da identidade cultural de origem e de uma opção pela interiorização das normas da sociedade de acolhimento (ou da sociedade dominante).
    Quando positiva para a primeira e negativa para a segunda estamos diante de separação-mantém e preserva a identidade cultural do grupo de pertença mas opta por uma estratégia de rejeição das normas e dos valores da sociedade de acolhimento.
    Quando negativa para as duas estamos diante de marginalização-traduz-se na perda total da relação da cultura de génese e por uma não participação na sociedade de acolhimento. Caracteriza-se por sentimentos individuais de ansiedade, confusão, alienação, terminando o processo numa situação de stress aculturativo.
    Embora este modelo não possa ser aplicado na íntegra, nem ele constitui em si nenhum método exacto, ele não deixa de conseguir tratar a questão do relacionamento entre o Eu e o Outro com bastante realismo de análise. A pergunta é sempre feita em relação ao indivíduo, neste caso a um indivíduo de um grupo minoritário, e não tanto à sociedade como um todo.
    Transpondo-o para qualquer que seja a área em causa: cultura, religião ou linguagem ele não deixa de encontrar muitos fios condutores.


    RICARDO MENDONÇA MARQUES

  • A DIREITA E A UNIÃO EUROPEIA

    Segundo a direita portuguesa apoiar a União Europeia é apoiar GW Bush contra a França e contra Alemanha!
    Não esqueçamos que alguns jornais alemães escreveram a propósito disso que Durão Barroso, quando precisasse de fundos comunitários deveria ir pedi-los directamente a Washington e não aos contribuintes alemães e franceses!
    Nada melhor para apoiar a União Europeia que ser vassalo de GW Bush, que expulsou a tiro de canhão as empresas francesas e alemãs do Iraque, no mínimo fazendo «concorrência desleal».
    Nada melhor para lutar contra o terrorismo que aumentá-lo mil por cento com a invasão Preventiva-Benemérita-Torturativa do Iraque!

    domingo, maio 30, 2004

  • ELEIÇÕES EUROPEIAS – VOTE CONTRA A DIREITA

    1) Vote contra GW Bush
    2) Vote contra a Tortura
    3) Vote contra o roubo de poços e refinarias de petróleo
    4) Vote contra a Destruição da Carta das Nações Unidas
    5) Vote contra Ariel Sharon
    6) Vote contra a Lei da Selva ou Lei do Far-West, imposta na Cimeira dos Caixões dos Açores
    7) Vote contra a desnudificação e violação de mulheres iraquianas pelos norte-americanos
    8) Vote contra Guantanamoschwitz
    9) Vote contra o Primado Absoluto da Força Bruta
    10) Vote contra os que oferecem a Galp a Carlucci
    11) Vote por Paris e Berlim contra Washington

    Por isso
    1) Vote no PS
    2) Ou vote no PCP
    3) Ou vote no Bloco de Esquerda
    4) Se não suporta nenhum destes três partidos da Esquerda, não vote, vá para a praia marítima ou fluvial ou fique a transar o dia todo, mas nunca vote na Coligação PP-PSD.

    sábado, maio 29, 2004

  • A MONUMENTAL-BÁRBARA HIPOCRISIA DE BALSEMÃO-SIC

    A SIC, que sempre apoiou vergonhosamente a «guerra preventiva»-TORTURATIVA de GW Bush-Blair-Aznar-Barroso e seu cortejo de HORRORES, o fim da Carta das Nações Unidas e da Declaração Universal dos Direitos do Homem, a imposiçaõ da Lei do Far-West PROCURA-SE VIVO OU MORTO, TEM O DESCARAMENTO DE SE ASSOCIAR A TRÊS MINUTOS DE SILÊNCIO «POR UM MUNDO MELHOR», deve ser a programada invasão da Síria e do Irão (o mundo melhor da SIC)!!!!!!!!!!!

  • PAUL MACCARTEN E OS BEATLES - UMA OUTRA INGLATERRA

    O SONHO

    A Inglaterra da música, da poesia, da partilha da alegria esteve em Portugal., representada por Paul MacCarten.
    Saudades de George Harrison, mas sobretudo saudades de John Lennon, saudades de «Give peace a chance», saudades de «Imagine (..) Imagine (…) Imagine», imaginem o o Planeta Terra sem estar debaixo da Lei do Far-West, da barbárie do «Procura-se Vivo ou Morto», imaginem, sonhem com o Planeta Terra dirigido pela Carta das Nações Unidas e pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, imaginem, sonhem…
    Imaginem, sonhem que os Torturadores e Assassinos eram julgados num segundo Tribunal Internacional de Nuremberga – Tony Blair, G W Bush, Rumsfeld, Durão Barroso, José Lamego, Aznar, Berlusconi, Kwasnievsky, Vaclav Havel, Paul Bremer, Ariel Sharon, Martins da Cruz, Carlucci, Paul Wolfowitz imaginem, sonhem, imaginem, que estes Inimigos da Paz e da Humanidade, que estes Criminosos de Guerra eram desalojados por «Give Peace a Chance», imaginem, sonhem… imaginem, sonhem…imaginem..sonhem…

    A REALIDADE




    sexta-feira, maio 28, 2004

  • VITÓRIA EM TEMPO DE CRISE


    O F. C. do Porto e José Mourinho venceram a Taça UEFA e também a Taça dos Campeões Europeus, por mérito próprio, por não terem medo dos ricos, dos tais que lhes chamavam «meninas».
    O F. C. do Porto não cometeu a ignomínia de apoiar o cruel partido PSD (até o nome é uma vigarice – de sociais-democratas não tem nada) como INSTITUCIONALMENTE o Benfica. Este apoio representa a absoluta miséria moral do Benfica, um clube que tem vergonha de dizer o nome das suas camisolas, o vermelho é uma cor maldita.
    O F. C. do Porto venceu, numa época em que portugueses, na sua maioria, são todos os dias derrotados – principalmente porque votam naqueles que lhes dão cabo da vida, na Coligação PSD-PP que destrói o futuro deles e dos sus filhos!
    O Presidente da República disse que a vitória ajudava os portugueses aumentarem a auto-estima. Por quais razões os portugueses perderam a auto-estima?
    1) O primeiro-ministro é um mentiroso, racista e sádico – mau exemplo!
    Mentiu, descaradamente, na campanha eleitoral, fez promessas que não cumpre.
    É racista, considera o povo do Iraque uma raça inferior e por isso, pode ser privado da sua soberania, ridicularizado, torturado, roubado, assassinado. Tem prazer em fazer parte da Quadrilha de Piratas que vandaliza o Iraque, de país soberano a Irakschwitz!
    2) O poder policial-judicário faz lembrar a PIDE e os Tribunais Plenários do fascismo.
    Os políticos «apolíticos» do poder policial-judiciário favorecem, claramente o PSD e o PP.
    3) Um grupo mais ou menos mafioso anda a fazer escutas telefónicas ilegais – e é pago pelo Estado.
    4) Jorge Sampaio é um homem sem CORAGEM. Não tem coragem para demitir o PGR Souto Moura e colocar no lugar dele outro PGR, que investigue Souto Moura – para que serve o Presidente da República?
    Jorge Sampaio não teve coragem de vetar a ida de militares da GNR par apoiarem os Piratas que impuseram a Lei da Mentira, da Tortura e da Barbárie no Iraque –é o Fascismo modelo Bush.
    A «ausência» de Presidente da República cria um vazio existencial terrível, o descrédito total da III República!
    4) Os meios de comunicação social portugueses, especialmente os jornais Expresso e DN, e as televisões todos os dias nos massacram com a propaganda do Fascismo Bushiano, tal só possível num país de analfabetos e semi-analfabetos!
    Resta-nos a alegria do desporto neste país de tanga económica, moral e ética.






  • TEMPOS DE ABISMO ÉTICO - A LEI DO FAR-WEST

    Renasce outra vez e é a espada de fogo e tudo é muito rápido mas as princesas que não são salvas beijam os sapos do amanhã é estranho é diferente é inquieto é soturno é solitário em sol maior da guitarra que toca a melodia harmónica do silêncio dos guetos sociais em que os nossos olhos não reparam também eu procuro dar o salto indo de encontro aos conceitos delirando com a maximização de recursos suspirando com o incremento do investimento no capital humano em busca da polivalência especializando-me em coisa alguma não passa de uma treta é outra vez o anjo é outra vez a princesa é outra vez a espada de fogo é outra vez a poesia nas esplanadas de Outono é outra vez o sonho é outra vez o acordar é outra vez o dormir é outra vez os teus braços que naufragam é outra vez o sonho em ti e em mim.
    RICARDO MARQUES

    quinta-feira, maio 27, 2004

  • A FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES – O PORTO GANHOU

    O futebol é um desporto de massas, faz parte da cultura de massas.
    Para ver futebol é preciso gostar do jogo. Não é necessário ler, com sacrifício, um livro de História para situar a acção no tempo, como muita gente faz com os espectáculos de ópera, e depois ler um livro de Geografia, com muito sacrifício, para situar a acção no espaço.
    A vida não pode ser só trabalho e sofrimento – é necessária a evasão.
    Durão Barroso aproveita-se do futebol para fazer campanha política. Mas, seguindo a lógica de Jean Paul Sartre, a maior responsabilidade da desastrosa situação de Portugal não cabe a Durão Barroso, mas àqueles que votaram nele. A Democracia é assim, o voto não é inocente.
    Escreveu Jean Jacques Rousseau que a minoria tem que aceitar a escolha da maioria dos eleitores, e é assim mesmo.
    As pessoas não queriam ser tratadas com respeito por António Guterres, não queriam ter segurança no emprego, não queriam ter paz, era uma chatice.
    Escolheram a insegurança laboral, as falências e o desemprego – e a guerra, que a paz é uma chatice. As pessoas têm aquilo que escolheram – falências, insegurança, desemprego, guerra. Agora têm tudo isso. A escolha em Democracia tem consequências.
    Os assalariados do Estado são tratados com o maior desprezo – a maioria deles, provavelmente, votou no PSD. Agora têm aquilo que escolheram – a diminuição dos salários reais, o financiamento da Evasão Fiscal da classe empresarial que não gosta de declarar lucros e não declara mesmo! A destruição da ideia de futuro, com uma carreira só para cartões laranja!
    Guterres respeitava os assalariados do Estado, e por isso foi dispensado. Com as mulheres é que Guterres foi cruel, como havia sido Mário Soares – exigiu que elas fossem para a cadeia por praticarem aborto (só se esqueceu de especificar que dentro da cela teriam que urinar e cagar dentro de um balde), tal como havia exigido Mário Soares, quando recusou, frontalmente a despenalização do aborto, visto que prejudicaria a sua carreira pessoal – agora anda a falar contra uma lei que ele próprio assinou, mas na altura tinha deputados que chegassem e sobrassem para despenalizar o aborto e não quis despenalizá-lo!!! No entanto a Direita é ainda mais cruel do que estes dois dirigentes do PS, é bem pior.
    O futebol surge como um escape para o sofrimento do dia a dia. Agora é a Direita que fala nos «amanhãs que cantam», mas é preciso viver o momento presente.
    Não temos que perder sempre, também podemos ganhar. O F. C. do Porto venceu a final da Liga dos Campeões. Três a zero ao Mónaco. O Porto não tem vergonha da cor das suas camisolas, são azuis, não parecem azuis, são efectivamente azuis, tão certo como as do Benfica não serem vermelhas, os benfiquistas tem vergonha das suas camisolas, vermelhas nem pensar, o vermelho é uma cor maldita!
    Os pobres da cidade do Porto tiveram um grande momento de alegria, porque o Porto venceu. Durão Barroso é que não devia estar lá, é um inimigo do povo, é amigo do Torturador Bush.
    O Porto venceu e não matou ninguém, não matou 40 mil iraquianos. Muito mais alienante que o futebol é a política – bandido entra para a política. Durão Barroso disse a Ferro Rodrigues que este ia ser demitido do PS. Sabemos que por causa do Caso Casa Pia – Durão Barroso não enxerga Paulo Portas, nem Luís Filipe Pereira, nem Eurico de Melo. É assim, a Direita cria factos e depois diverte-se – o PP Adelino Salvado e o «independente» Souto Moura dão muito jeito, mesmo muito jeito à Direita portuguesa.
    Festejemos a vitória de uma equipa portuguesa no desporto europeu.
    Derrotados nos poderes do Estado, festejemos no desporto.

    quarta-feira, maio 26, 2004

  • UM POEMA DIFERENTE

    Teremos camas com os mais leves cheiros
    E profundos divans, quais mausoléus,
    Além de estranhas flores nas prateleiras,
    Pra nós abertas em mais belos céus.

    À porfia gastando os ardores últimos,
    Os nossos corações, quais labaredas,
    Reflectirão as suas chamas duplas
    Nas nossas almas, dois espelhos gémeos.

    Numa noite de rosa e de azul místico
    Um só relâmpago iremos trocar,
    Como o soluço de um adeus sem fim;

    E um Anjo, mais tarde, abrindo as portas,
    Alegre e fiel, virá reanimar
    Os baços espelhos e as chamas mortas.


    Baudelaire

    Seleccionado por Ricardo Marques

  • BUSH-RUMSFELD E O PUDOR


    G W Bush e Donald Rumsfeld acham que a Tortura em nome da Democracia deve continuar, mas na clandestinidade.
    Acharam pornográficas as fotografias da Tortura por eles ordenada no Iraque, segundo o modelo, mais ou menos assumido, de Guantanamoschwitz.
    Por razões de pudor, visto que são contra a pornografia (não contra a Tortura), proibiram os militares de usarem telemóveis com câmara de vídeo, máquinas fotográficas e máquinas de filmar.

    terça-feira, maio 25, 2004

  • DINHEIRO, ARTE E SEXO - POR QUAL DESTAS OBRAS DARIA 17 MILHÕES DE CONTOS?

    Vincent Van Gogh - O Dr. Gachet, séc XIX


    Pablo Picasso - A Cavala, séc XX


    Salvador Dali - O Grande Masturbador, séc XX


    Pablo Picasso - Angel Fernández de Soto com uma Mulher, séc XX


    George W Bush - Iraquiana sem véu para ser violada, séc XXI


    Pablo Picasso - Rapaz com Cachimbo, séc XX


    Pablo Picasso - Dois Nus e um Gato, séc XX

    segunda-feira, maio 24, 2004

  • A FASCIZAÇÃO DE G W BUS

    1) Uma característica do fascismo é o Primado Absoluto da Força – isto já G W Bush impôs a todo o Mundo.
    2) Outra característica do fascismo é a Censura – Bush impôs a Censura aos telemóveis com câmaras de vídeo, às máquinas fotográficas e às máquinas de filmar aos militares – isto significa, entre outras coisas que a tortura vai continuar, mas agora na total clandestinidade.
    3) Outro aspecto do fascismo é a dupla moral sexual – se uma cantora mostra um seio é muito grave. Mas obrigar presos políticos iraquianos a fazerem broches uns aos outros está bem. Pôr as prisioneiras políticas iraquianas todas nuas está muito certo. Amontoar presos políticos iraquianos todos nus com um capuz, tudo bem. Pôr um preso político iraquiano todo nu a ser mordido por cães, tudo numa boa.
    4) O sadismo enquanto política – Guantanamoschwitz é um bom exemplo. O Campo de Concentração americano em Cuba é um excelente exemplo de fascismo – os presos políticos nada tem a ver com as acusações, foram escolhidos ao acaso, para ‘dar exemplo’ – são caça, sem nome, para Tortura e Abate. Advogados, nem pensar – é a moral de Auschwitz.
    A Tortura enquanto estratégia da «Democratização».
    5) A Impostura das Armas Químicas e Nucleares do Iraque é semelhante à Impostura do Incêndio do Reichstag ateado por ordem de Hitler.
    6) A autorização aos judeus israelitas de tratarem os palestinianos como infra-homens e infra-mulheres, tal como os nazis faziam aos judeus no ghetto de Varsóvia.
    7) Criticarem a violência em filmes totalmente ficcionados, sem serem baseado sem factos reais, e autorizarem a Tortura até à morte aos presos políticos muçulmanos.
    8) O duplo Direito – tribunais para Saddam Hussein, para Milosevic – os norte-americanos ficam, assumidamente, fora da lei, fora da alçada do TPI (Tribunal Penal Internacional). Os presos de Guantánamo são, assumidamente, considerados como infra-homens, logo sem os direitos dos homens. Tal como os norte-americanos os judeus israelitas estão, assumidamente, fora da lei.
    9 A crueldade, a desumanidade e a pilhagem são considerados direitos dos mais fortes, direitos «divinos».


    domingo, maio 23, 2004

  • O BOBO DA CORTE – OS VIGARISTAS- HUMORISTAS-BOYS DAS PRODUÇÕES FICTÍCIAS




    O bobo da corte era para divertir o rei.
    Os boys laranja-rosa das Produções Fictícias são os oportunistas-graxistas-dinheiro no bolso do humor – a ideologia deles é o dólar, logo são «independentes».
    No Contra-Informação fazem um humor de bobo da corte com dois cartões o laranja e o rosa – haja democracia. É preciso dar a ideia de que há liberdade para dizer o que a Comissão de Censura do partido que estiver em S. Bento permite.
    Para o Herman José usam o estilo pimba Cascais-Lisboa-dólar em lisboetês. O Herman José, mal aconselhado por estes humoristas-boys até chegou a gozar os iraquianos e a apoiar a Bárbara invasão do Iraque, cuja parte mais «divertida», são as fotografias da Tortura, especialmente da tortura até à morte.
    Por trás do humorismo-boy escondem-se Crimes Contra a Humanidade!





    sábado, maio 22, 2004

  • CONVERSA FICCIONADA

    A CONVERSA QUE SE SEGUE É DA NOSSA i RESPONSABILIDADE, e foi gravada em segredo numa outra cidade e num tempo de que ainda restam memórias, mas que já não se alcançam- a não ser num breve relâmpago de um simples fechar de pálpebras.


    - O que é que foi?!!
    - A X...
    - E depois?
    - Tás com carinha de cãozinho e sorriso parvo, como diz a Teresa Guilherme.
    - Isso é completamente falso e tu não devias dizer que eu tenho cara de cão.
    - É uma expressão que se utiliza para caracterizar os apaixonados. Mas não negues que há qualquer coisa, porque até combinaste sair com ela na semana passada para ir a Belém...
    - Não há nada entre nós os dois, e só fui a Belém comer pastéis.
    - Tá bem... tá! Pronto, eu fecho a boca. Mas continuo de olhos abertos.
    - Pensares isso, ou estares desconfiada, faz com que não pareça que eu estou a agir normalmente. Só me apaixonei e amei uma vez na vida... Comprei-te uma prenda, mas só a vou dar no metro, se tu a mereceres, é claro.
    - Então vou-me portar bem! Quanto a ela, foi isso que me ocorreu, porque parecia haver qualquer coisa entre vocês, e depois foi na outra quarta... ela andou a telefonar para saber o teu número... para saírem...
    - Isso não tem mal nenhum! Se fosse um rapaz tu não estavas a pensar isso.
    - Só estranhei, ocorreu-me. Mas talvez seja porque tu não és como os outros da turma e ela é sensata.
    - Não percebo. Sou igual a qualquer outra pessoa. Por que é que ela, ou o que é que tem a ver... ela ser sensata?
    - Esquece, já falámos sobre eles muito tempo. Tu és uma pessoa com quem se pode conversar e ela é uma pessoa que o sabe fazer. E se queres que te diga... eu começo-me a fartar de certas atitudes do P, por exemplo...
    - Eu falo de igual para igual com todas as pessoas, mas sinto-me mais próximo de algumas. O que é que fez o P?
    - Acreditas mesmo que as pessoas mudam? Eu acho que ele tá revestido de uma falsa modéstia. Assim como noto certa hostilidade dele em relação, por exemplo, a mim. Pensa que eu sou uma miúda parva, anda sempre com aquelas histórias de passar os dias a escrever e pensa que já é um mestre... Se calhar é de mim. Estou farta de presunçosos.
    - Tu podes fazer a tua vida aqui, ou lá fora, sem te preocupares com o que ele ou as outras pessoas pensem ou digam de ti. Só devemos dar valor às pessoas de quem gostamos ou respeitamos. Se o que ele fala não te diz nada, também o que ele pensa sobre ti também não te deve dizer nada. Ele é, apesar de tudo, apenas mais uma pessoa e, por tal, não é mais nem menos do que quem quer que seja.
    - Sim, eu sei... mas chateia-me.
    - No caso do P só tens três hipóteses possíveis:
    1- Ignoras,
    2- Assumes o papel que ele te dá-o de miúda parva,
    3- Entras em conflito directo.
    MANUEL PEREIRA

    sexta-feira, maio 21, 2004

  • CRIMES NAZIS PRATICADOS PELOS JUDEUS


    Primeiro eles prenderam Moh'd Saleh, um palestiniano de 23 anos. Exactamente como faziam a Gestapo a as SS.

    Depois eles manietaram Moh'd no chão, suspeitando que ele tinha um cinto de bombas atado a si - tal como ensinava Himmler!

    Enquanto o imobilizavam no chão, tentaram interrogar um segundo palestiniano presente - à maneira de Pinochet!

    Ele está obviamente subjugado e desarmado, não existindo qualquer sinal de bomba ou de resistência - segundo o manual de Auschwitz, foi despido!

    Os judeus aprenderam, paradoxalmente, muito bem com os nazis!!!

    Terrorismo do Estado de Israel, do mais bárbaro que há - Censurado pela comunicação social portuguesa?

  • VOLÁTIL

    Um pacto de não agressão assinado com Deus e com o Diabo;
    Mafioso politicamente correcto, agindo na penumbra sob as luzes da ribalta.
    Quando a luz é forte, quem vê?
    Estrela irradiando energia, lançando os outros no caos das minhas falsas certezas.
    Suicida que não se suicida, tão-pouco teme mais a morte que a vida.
    Amante-quem o poderá deter?
    Livre-para derreter todos os gelos e incendiar todas as almas.
    Volátil...

    MANUEL PEREIRA




  • NOVAS FOTOGRAFIAS DE TORTURA ATÉ À MORTE EM NOME DA «DEMOCRACIA»

    Estão a ser divulgadas as mais horríveis fotografias de Tortura até à Morte em nome da «Democracia», praticadas pelo exército dos EUA do Presidente G W Bush, no Iraque «libertado», com enquadramentos de alto sadismo – ao nível da GESTAPO de Hitler e do CAMPO DE CONCENTRAÇÃO NAZI DE AUSCHWITZ.

    quinta-feira, maio 20, 2004

  • CASAMENTO NO IRAQUE ABENÇOADO POR G W BUSH

    A US Air Force resolveu festejar um casamento iraquiano – nada melhor que bombardear e matar os noivos e os convidados.
    Quantos mais iraquianos nascem mais terroristas há!!!

  • OS JUDEUS AO ATAQUE

    Os judeus israelitas cada vez afirmam-se com mais clareza.
    Numa democracia a direito de manifestação é sagrado – nada melhor que mandar um helicóptero, a baixa altitude bombardear os manifestantes!!!

  • A PIRATARIA COMPENSA



    Depois de a Coligação de Piratas ter usado as lucrativas empresas da destruição civil para destruir o Iraque, chegou a vez das empresas da construção civil.
    Um palhaço iraquiano que engraxa e lambe as botas de G W Bush está em Lisboa, a vender o seu próprio país.
    Pensava-se que as empresas da construção civil portuguesas só destruíam a qualidade de vida dos portugueses a troco de uns depósitos na Suiça em contas de familiares de ilustres autarcas, mas estão a modernizar-se – passam a aproveitar os despojos da Pirataria! «Deus é grande»!

    quarta-feira, maio 19, 2004



  • O BÁRBARO ESTADO DE ISRAEL
    Os judeus de Israel, apoiados e autorizados por G W Bush estão a torturar os palestinianos, nomeadamente destruindo-lhes as casa de habitação!!!
    Do ghetto de Varsóvia passamos ao getto de Gaza, do Muro de Berlim ao Muro da Palestina, de Auschwitz a Gazaschwitz.
    Não é só Ariel Sharon, é o Estado de Israel que pratica Crimes Contra a Humanidade! O Supremo «Tribunal» de Israel aprovou a Tortura-Demolição de Habitações-Viver ao Relento! A maioria dos judeus israelitas apoia a barbárie de Sharon.
    E também a UEFA e a FIFA que falsificam a Geografia colocando Israel na Europa!!!!!
    Além dos EUA, a União Europeia financia o monstruoso Estado de Israel comprando-lhe produtos desnecessários e isentando-os de impostos!!!!
    Depois to Tribunal de Nuremberga temos a Isenção ao TPI e os vergonhosos «Tribunais» Internacionais de Haia que só servem para castigar quem GW Bush quer!!!!
    É preciso reanalisar os Processos de Nuremberga. E era bem preciso um novo Tribunal de Nuremberga para julgar os Crimes Contra a Humanidade dos judeus de Israel!!!!!


  • CASO CASA PIA – PEDRO STRECHT É COMPLICADO
    ANTÓNIO LOBO ANTUNES É COMPLICADO
    ARIEL SHARON É COMPLICADO
    DONALD RUMSFELD É COMPLICADO
    G W BUSH É COMPLICADO
    TONY BLAIR É COMPLICADO
    PAUL BREMER É COMPLICADO
    LYNNDIE ENGLAND É COMPLICADA
    DURÃO BARROSO É COMPLICADO
    JOSÉ LAMEGO É COMPLICADO
    J. Silva


    A CURA
    Ditava o orientador, de postura solene, recta como a singeleza do correcto, as palavras finais aos seus discípulos, alunos de psiquiatria. Sairiam para o estágio de rua como enfermeiros, mas antes do momento final, ouviam as conclusões morais que concluíam o curso.
    - A Natureza, assim como fez luzes brilhantes, deu-nos defeitos horrorosos. Mas a nossa inteligência que para muitas coisas existe, não permite a fuga à nossa linha natural. Tudo o que foge a essa estrada única deverá ser corrigido. Eliminar o contacto do defeito com o puro, é tarefa. A Natureza forjou-nos com duas faces, e dessas nós escolhemos uma! – Todas as patologias estudadas e todos os comportamentos duvidosos tiniram nas mentes dos atentos jovens ao ouvir as sábias palavras. As veias dos braços quase entornavam o sangue pela pele; iluminados queriam acção, limpar as ruas da tristeza da doença – Tragam todos aqueles que fogem à estrada que a inteligência nos ensinou a distinguir. A normalidade!
    Saíram em alvoroço e debaixo do sol luminoso como as suas intenções, galgaram pelas ruas, num compacto grupo de dez, inspeccionando o que lhes era possível.
    Subitamente, um deles grita assustado
    - Meu deus! Olhem! – Os outros olharam para a direcção apontada e logo o espanto terrífico tomou-os, misturado com a pujança do querer executar a complicada missão. Deparavam-se com uma visão estonteante: dezenas e dezenas de pessoas corriam aos pulos, gritavam aleatoriamente, rebolavam no chão, falavam sozinhas, davam ordens a objectos, choravam, gargalhavam. Algumas, poucas sílabas conseguiam dizer. Guerreavam contra inimigos invisíveis, falavam por slogans, insultavam-se, batiam-se. Os dez jovens ainda tentaram lembrar-se do curso, mas ele estava ali tão grotescamente representado que interrogaram-se se era possível haver tantos doentes mentais juntos, em plena e perigosa liberdade de expressão.
    Precipitaram-se sobre aqueles que lhes foi possível. Embora esperneassem, berrassem e tentassem fugir, acabaram vencidos dentro de uma rede. Orgulhosos e suados, os alunos voltaram à escola para exibir ao mestre os rápidos resultados da primeira aula prática. E ele, surpreendido, disse
    - Seus tolos! Vocês raptaram crianças!
    VÍTOR MANUEL (estudante da Universidade de Coimbra)

    terça-feira, maio 18, 2004

  • POSTULADOS E MODUS OPERANDI, ou a mesma coisa de sempre quando se pretende fazer a mesma coisa de sempre

    A ideia de fim da história, ou de estado último de desenvolvimento\destruição\aniquilação\evolução morreu, mesmo enquanto história, muito mais enquanto fim. Os neo-paradigmas são iguais a quaisquer outros produtos- têm prazo de validade, foram feitos para saírem das prateleiras e se tornarem obsoletos. Morre a ideia de fim. Mas nunca existiu uma ideia de um começo válido-nunca Adão e Eva, nunca mesmo os macacos em cima dos galhos.
    - Quando é que saíste de cima da árvore?
    - Quando te vi rastejar debaixo da pedra.
    Tudo é consequência de qualquer coisa, embora muito também não o seja. A própria frase contradiz-se. As palavras nunca chegam nem alcançam nada.
    Vive-se sobrevivendo ou só e apenas se existe numa era\época\situação\momento que passa e se acumula por cima do entulho de cada segundo\minuto\hora firmamento chutado da eternidade que passa, mas em que a ideia de um fim último de desenvolvimento morreu. Se bem que as ideias deterministas sejam na sua maioria inócuas, porque reduzem as pessoas a meros actores sociais, negando a lógica individual de cada um-porque tentam controlar e domesticar o que não tem controle-não deixa de ser verdade que uma certa ideia de começo também começou (o começo também se começa!?) a diluir aos poucos. A sociedade tornou-se o próprio reflexo do imediato e do tempo ausente. Esta é a era do nada em que os actos e as consequências deixaram de ter um significado de peso porque, gradualmente, aquilo que poderia ter um real interesse (sentimentos, emoções, altruísmo) passou a ser apenas um estado passageiro segundo a lógica de qualquer sociedade consumista. Traduz, na maior parte dos casos, uma adulteração do espaço do Eu em relação ao Outro. E hoje em dia parece que só existe o Eu, não quero nem saber do Outro, não estou nem aí para os problemas dos Outros. Ora, sendo Eu feito de uma soma de tudo o que me rodeia, de tudo o que imaginei e de tudo o que me foi imposto, de todos os outros... com a minha negação... o que é que existe? Apenas uma chacina da lógica identitária, de um contínuo recalcar de memórias e de tempo, apenas o fim da continuidade histórica, apenas dissertações vagas como esta. Apenas o reflexo do tempo ausente que passa. A mesma sede do imediato ou do programar a vida numa espécie de lógica andróide, apenas a masturbação em cadeia de egos em coro, mas afastados uns dos outros e a lutarem pelo mesmo espaço. Apenas a lógica individualista da vida aqui e agora, a mesma lógica que condena e condenará sempre o dia de amanhã e de todos os seus rebentos ao mais completo planeta de cinzas, ou só e apenas às cinzas mas sem planeta algum. A mesma vida que aniquila o passado, que o retrata conforme os seus próprios interesses, que hipoteca o futuro porque já se postulou que ele já nem sequer existe.
    A vida do Homem de hoje mata a vida do Homem de amanhã. Apenas um holocausto, tão igual a tantos outros.

    Hoje aprendo mais uma vez o que já sabia e que sempre soube. O meu lugar já não é aqui. Correcção: ele nunca foi.



    Tempo de um poema...


    “Sculptures, Maisons, Paysages”


    Se necessário fosse preciso dizer o que é que eu diria?
    As crias do meu silêncio na sombra verde o amanhã desperto
    Cruza a fronteira! O fumo para além é sempre o mesmo
    Max Ernst em Paris e a sua escultura em bronze
    Ao seu gémeo arrancado ao gesso
    Se fosse preciso dilacerar o peito o que arrancavas tu?
    Astros mutilados, o teu campo de minas já não sem luz aguarda
    E a sua biografia exposta na parede aos curiosos...
    Curioso tapete vermelho quando o nosso muro pare os seus abortos no ventre
    Padece aos nossos olhos o falo do chicote e a terra dá à luz os seus mestiços
    Todos os movimentos morreram e a arte só de ontem descoberta
    Já nem homens já nem ratos ilumina e na senda do
    Homem-rato permanece o Rato-homem


    Aguardo os holofotes no nosso campo de sementes
    Híbridos sons aos nossos tímpanos, luz e água, terra e fogo e coca-cola
    Sorris no teu carro em contramão e o teu preço já tem dono
    Cruza a fronteira, esquece o passaporte, mas não te esqueças de me acordar bem cedo
    Numa boîte em Paris qualquer coisa... qualquer coisa...
    Regardez les jeunes-filles en mini-jupes!!!
    E o Pato Donald e o Rato Mickey e o Pateta e a Clarabela

    Mas repara que eu e tu e o aqui.. já nada dos três existe


    Quando já nada te atrai o que é que pedes tu?
    Qualquer coisa qualquer coisa numa boîte em Paris
    Com limão ou não o vodka sabe sempre ao mesmo
    Sabe sempre ao mesmo
    Vodka



    Claus Min (RIP-74\98)

    RICARDO MARQUES (Mestrando em Sociologia)

  • A «ORGULHOSA-HONROSA» ÉTICA SOCIALISTA DE JOSÉ LAMEGO E RESTANTE ALA PS PRÓ-BUSH!

  • A CAMINHADA PARA O ABISMO ÉTICO
    Os neoconservadores não caminham para o abismo ético – já lá estão!
    Muita gente se apercebeu que a guerra contra as imaginárias armas de destruição maciça
    do torturador Saddam Hussein representou uma profunda viragem histórica para o Mal. GW Bush e Blair são tão torturadores como Saddam Hussein, talvez piores em termos quantitativos, e até qualitativos! Donald Rumsfeld é um bandido, mas não é só ele – Bush apoia-o.
    Bush fala do Eixo do Mal, de que ele até faz parte – O Triângulo do Mal é Washington-Tel Aviv-Londres!

    segunda-feira, maio 17, 2004

  • O HORROR DA NACIONAL-DEMOCRACIA DE GW BUSH
    Tudo parece indicar que a tortura dos presos políticos iraquianos, tal como acontece assumidamente em Guantánamo, é obra não de militares desenquadrados, mas dum plano metódico da Administração Bush.
    Depois de Auschwitz temos Gantanamoschwitz e Irakschwitz – as galerias dos horrores do Primado absoluto da Força!!!

    domingo, maio 16, 2004

  • CRIMES DE GUERRA-TORTURA DA ADMINISTRAÇÃO BUSH DENUNCIADOS PELA REVISTA THE NEW YORKER

    THE GRAY ZONE
    by SEYMOUR M. HERSH
    How a secret Pentagon program came to Abu Ghraib.
    Issue of 2004-05-24
    Posted 2004-05-15
    The roots of the Abu Ghraib prison scandal lie not in the criminal inclinations of a few Army reservists but in a decision, approved last year by Secretary of Defense Donald Rumsfeld, to expand a highly secret operation, which had been focussed on the hunt for Al Qaeda, to the interrogation of prisoners in Iraq. Rumsfeld’s decision embittered the American intelligence community, damaged the effectiveness of élite combat units, and hurt America’s prospects in the war on terror.

    According to interviews with several past and present American intelligence officials, the Pentagon’s operation, known inside the intelligence community by several code words, including Copper Green, encouraged physical coercion and sexual humiliation of Iraqi prisoners in an effort to generate more intelligence about the growing insurgency in Iraq. A senior C.I.A. official, in confirming the details of this account last week, said that the operation stemmed from Rumsfeld’s long-standing desire to wrest control of America’s clandestine and paramilitary operations from the C.I.A.

    Rumsfeld, during appearances last week before Congress to testify about Abu Ghraib, was precluded by law from explicitly mentioning highly secret matters in an unclassified session. But he conveyed the message that he was telling the public all that he knew about the story. He said, “Any suggestion that there is not a full, deep awareness of what has happened, and the damage it has done, I think, would be a misunderstanding.” The senior C.I.A. official, asked about Rumsfeld’s testimony and that of Stephen Cambone, his Under-Secretary for Intelligence, said, “Some people think you can bullshit anyone.”

    The Abu Ghraib story began, in a sense, just weeks after the September 11, 2001, attacks, with the American bombing of Afghanistan. Almost from the start, the Administration’s search for Al Qaeda members in the war zone, and its worldwide search for terrorists, came up against major command-and-control problems. For example, combat forces that had Al Qaeda targets in sight had to obtain legal clearance before firing on them. On October 7th, the night the bombing began, an unmanned Predator aircraft tracked an automobile convoy that, American intelligence believed, contained Mullah Muhammad Omar, the Taliban leader. A lawyer on duty at the United States Central Command headquarters, in Tampa, Florida, refused to authorize a strike. By the time an attack was approved, the target was out of reach. Rumsfeld was apoplectic over what he saw as a self-defeating hesitation to attack that was due to political correctness. One officer described him to me that fall as “kicking a lot of glass and breaking doors.” In November, the Washington Post reported that, as many as ten times since early October, Air Force pilots believed they’d had senior Al Qaeda and Taliban members in their sights but had been unable to act in time because of legalistic hurdles. There were similar problems throughout the world, as American Special Forces units seeking to move quickly against suspected terrorist cells were compelled to get prior approval from local American ambassadors and brief their superiors in the chain of command.

    Rumsfeld reacted in his usual direct fashion: he authorized the establishment of a highly secret program that was given blanket advance approval to kill or capture and, if possible, interrogate “high value” targets in the Bush Administration’s war on terror. A special-access program, or sap—subject to the Defense Department’s most stringent level of security—was set up, with an office in a secure area of the Pentagon. The program would recruit operatives and acquire the necessary equipment, including aircraft, and would keep its activities under wraps. America’s most successful intelligence operations during the Cold War had been saps, including the Navy’s submarine penetration of underwater cables used by the Soviet high command and construction of the Air Force’s stealth bomber. All the so-called “black” programs had one element in common: the Secretary of Defense, or his deputy, had to conclude that the normal military classification restraints did not provide enough security.

    “Rumsfeld’s goal was to get a capability in place to take on a high-value target—a standup group to hit quickly,” a former high-level intelligence official told me. “He got all the agencies together—the C.I.A. and the N.S.A.—to get pre-approval in place. Just say the code word and go.” The operation had across-the-board approval from Rumsfeld and from Condoleezza Rice, the national-security adviser. President Bush was informed of the existence of the program, the former intelligence official said.



    The people assigned to the program worked by the book, the former intelligence official told me. They created code words, and recruited, after careful screening, highly trained commandos and operatives from America’s élite forces—Navy seals, the Army’s Delta Force, and the C.I.A.’s paramilitary experts. They also asked some basic questions: “Do the people working the problem have to use aliases? Yes. Do we need dead drops for the mail? Yes. No traceability and no budget. And some special-access programs are never fully briefed to Congress.”

    In theory, the operation enabled the Bush Administration to respond immediately to time-sensitive intelligence: commandos crossed borders without visas and could interrogate terrorism suspects deemed too important for transfer to the military’s facilities at Guantánamo, Cuba. They carried out instant interrogations—using force if necessary—at secret C.I.A. detention centers scattered around the world. The intelligence would be relayed to the sap command center in the Pentagon in real time, and sifted for those pieces of information critical to the “white,” or overt, world.

    Fewer than two hundred operatives and officials, including Rumsfeld and General Richard Myers, chairman of the Joint Chiefs of Staff, were “completely read into the program,” the former intelligence official said. The goal was to keep the operation protected. “We’re not going to read more people than necessary into our heart of darkness,” he said. “The rules are ‘Grab whom you must. Do what you want.’”

    One Pentagon official who was deeply involved in the program was Stephen Cambone, who was named Under-Secretary of Defense for Intelligence in March, 2003. The office was new; it was created as part of Rumsfeld’s reorganization of the Pentagon. Cambone was unpopular among military and civilian intelligence bureaucrats in the Pentagon, essentially because he had little experience in running intelligence programs, though in 1998 he had served as staff director for a committee, headed by Rumsfeld, that warned of an emerging ballistic-missile threat to the United States. He was known instead for his closeness to Rumsfeld. “Remember Henry II—‘Who will rid me of this meddlesome priest?’” the senior C.I.A. official said to me, with a laugh, last week. “Whatever Rumsfeld whimsically says, Cambone will do ten times that much.”

    Cambone was a strong advocate for war against Iraq. He shared Rumsfeld’s disdain for the analysis and assessments proffered by the C.I.A., viewing them as too cautious, and chafed, as did Rumsfeld, at the C.I.A.’s inability, before the Iraq war, to state conclusively that Saddam Hussein harbored weapons of mass destruction. Cambone’s military assistant, Army Lieutenant General William G. (Jerry) Boykin, was also controversial. Last fall, he generated unwanted headlines after it was reported that, in a speech at an Oregon church, he equated the Muslim world with Satan.

    Early in his tenure, Cambone provoked a bureaucratic battle within the Pentagon by insisting that he be given control of all special-access programs that were relevant to the war on terror. Those programs, which had been viewed by many in the Pentagon as sacrosanct, were monitored by Kenneth deGraffenreid, who had experience in counter-intelligence programs. Cambone got control, and deGraffenreid subsequently left the Pentagon. Asked for comment on this story, a Pentagon spokesman said, “I will not discuss any covert programs; however, Dr. Cambone did not assume his position as the Under-Secretary of Defense for Intelligence until March 7, 2003, and had no involvement in the decision-making process regarding interrogation procedures in Iraq or anywhere else.”

    In mid-2003, the special-access program was regarded in the Pentagon as one of the success stories of the war on terror. “It was an active program,” the former intelligence official told me. “It’s been the most important capability we have for dealing with an imminent threat. If we discover where Osama bin Laden is, we can get him. And we can remove an existing threat with a real capability to hit the United States—and do so without visibility.” Some of its methods were troubling and could not bear close scrutiny, however.

    By then, the war in Iraq had begun. The sap was involved in some assignments in Iraq, the former official said. C.I.A. and other American Special Forces operatives secretly teamed up to hunt for Saddam Hussein and—without success—for Iraqi weapons of mass destruction. But they weren’t able to stop the evolving insurgency.



    In the first months after the fall of Baghdad, Rumsfeld and his aides still had a limited view of the insurgency, seeing it as little more than the work of Baathist “dead-enders,” criminal gangs, and foreign terrorists who were Al Qaeda followers. The Administration measured its success in the war by how many of those on its list of the fifty-five most wanted members of the old regime—reproduced on playing cards—had been captured. Then, in August, 2003, terror bombings in Baghdad hit the Jordanian Embassy, killing nineteen people, and the United Nations headquarters, killing twenty-three people, including Sergio Vieira de Mello, the head of the U.N. mission. On August 25th, less than a week after the U.N. bombing, Rumsfeld acknowledged, in a talk before the Veterans of Foreign Wars, that “the dead-enders are still with us.” He went on, “There are some today who are surprised that there are still pockets of resistance in Iraq, and they suggest that this represents some sort of failure on the part of the Coalition. But this is not the case.” Rumsfeld compared the insurgents with those true believers who “fought on during and after the defeat of the Nazi regime in Germany.” A few weeks later—and five months after the fall of Baghdad—the Defense Secretary declared,“It is, in my view, better to be dealing with terrorists in Iraq than in the United States.”

    Inside the Pentagon, there was a growing realization that the war was going badly. The increasingly beleaguered and baffled Army leadership was telling reporters that the insurgents consisted of five thousand Baathists loyal to Saddam Hussein. “When you understand that they’re organized in a cellular structure,” General John Abizaid, the head of the Central Command, declared, “that . . . they have access to a lot of money and a lot of ammunition, you’ll understand how dangerous they are.”

    The American military and intelligence communities were having little success in penetrating the insurgency. One internal report prepared for the U.S. military, made available to me, concluded that the insurgents’“strategic and operational intelligence has proven to be quite good.” According to the study:

    Their ability to attack convoys, other vulnerable targets and particular individuals has been the result of painstaking surveillance and reconnaissance. Inside information has been passed on to insurgent cells about convoy/troop movements and daily habits of Iraqis working with coalition from within the Iraqi security services, primarily the Iraqi Police force which is rife with sympathy for the insurgents, Iraqi ministries and from within pro-insurgent individuals working with the CPA’s so-called Green Zone.


    The study concluded, “Politically, the U.S. has failed to date. Insurgencies can be fixed or ameliorated by dealing with what caused them in the first place. The disaster that is the reconstruction of Iraq has been the key cause of the insurgency. There is no legitimate government, and it behooves the Coalition Provisional Authority to absorb the sad but unvarnished fact that most Iraqis do not see the Governing Council”—the Iraqi body appointed by the C.P.A.—“as the legitimate authority. Indeed, they know that the true power is the CPA.”

    By the fall, a military analyst told me, the extent of the Pentagon’s political and military misjudgments was clear. Donald Rumsfeld’s “dead-enders” now included not only Baathists but many marginal figures as well—thugs and criminals who were among the tens of thousands of prisoners freed the previous fall by Saddam as part of a prewar general amnesty. Their desperation was not driving the insurgency; it simply made them easy recruits for those who were. The analyst said, “We’d killed and captured guys who had been given two or three hundred dollars to ‘pray and spray’”—that is, shoot randomly and hope for the best. “They weren’t really insurgents but down-and-outers who were paid by wealthy individuals sympathetic to the insurgency.” In many cases, the paymasters were Sunnis who had been members of the Baath Party. The analyst said that the insurgents “spent three or four months figuring out how we operated and developing their own countermeasures. If that meant putting up a hapless guy to go and attack a convoy and see how the American troops responded, they’d do it.” Then, the analyst said, “the clever ones began to get in on the action.”

    By contrast, according to the military report, the American and Coalition forces knew little about the insurgency: “Human intelligence is poor or lacking . . . due to the dearth of competence and expertise. . . . The intelligence effort is not coördinated since either too many groups are involved in gathering intelligence or the final product does not get to the troops in the field in a timely manner.” The success of the war was at risk; something had to be done to change the dynamic.



    The solution, endorsed by Rumsfeld and carried out by Stephen Cambone, was to get tough with those Iraqis in the Army prison system who were suspected of being insurgents. A key player was Major General Geoffrey Miller, the commander of the detention and interrogation center at Guantánamo, who had been summoned to Baghdad in late August to review prison interrogation procedures. The internal Army report on the abuse charges, written by Major General Antonio Taguba in February, revealed that Miller urged that the commanders in Baghdad change policy and place military intelligence in charge of the prison. The report quoted Miller as recommending that “detention operations must act as an enabler for interrogation.”

    Miller’s concept, as it emerged in recent Senate hearings, was to “Gitmoize” the prison system in Iraq—to make it more focussed on interrogation. He also briefed military commanders in Iraq on the interrogation methods used in Cuba—methods that could, with special approval, include sleep deprivation, exposure to extremes of cold and heat, and placing prisoners in “stress positions” for agonizing lengths of time. (The Bush Administration had unilaterally declared Al Qaeda and other captured members of international terrorist networks to be illegal combatants, and not eligible for the protection of the Geneva Conventions.)

    Rumsfeld and Cambone went a step further, however: they expanded the scope of the sap, bringing its unconventional methods to Abu Ghraib. The commandos were to operate in Iraq as they had in Afghanistan. The male prisoners could be treated roughly, and exposed to sexual humiliation.

    “They weren’t getting anything substantive from the detainees in Iraq,” the former intelligence official told me. “No names. Nothing that they could hang their hat on. Cambone says, I’ve got to crack this thing and I’m tired of working through the normal chain of command. I’ve got this apparatus set up—the black special-access program—and I’m going in hot. So he pulls the switch, and the electricity begins flowing last summer. And it’s working. We’re getting a picture of the insurgency in Iraq and the intelligence is flowing into the white world. We’re getting good stuff. But we’ve got more targets”—prisoners in Iraqi jails—“than people who can handle them.”

    Cambone then made another crucial decision, the former intelligence official told me: not only would he bring the sap’s rules into the prisons; he would bring some of the Army military-intelligence officers working inside the Iraqi prisons under the sap’sauspices. “So here are fundamentally good soldiers—military-intelligence guys—being told that no rules apply,” the former official, who has extensive knowledge of the special-access programs, added. “And, as far as they’re concerned, this is a covert operation, and it’s to be kept within Defense Department channels.”

    The military-police prison guards, the former official said, included “recycled hillbillies from Cumberland, Maryland.” He was referring to members of the 372nd Military Police Company. Seven members of the company are now facing charges for their role in the abuse at Abu Ghraib. “How are these guys from Cumberland going to know anything? The Army Reserve doesn’t know what it’s doing.”

    Who was in charge of Abu Ghraib—whether military police or military intelligence—was no longer the only question that mattered. Hard-core special operatives, some of them with aliases, were working in the prison. The military police assigned to guard the prisoners wore uniforms, but many others—military intelligence officers, contract interpreters, C.I.A. officers, and the men from the special-access program—wore civilian clothes. It was not clear who was who, even to Brigadier General Janis Karpinski, then the commander of the 800th Military Police Brigade, and the officer ostensibly in charge. “I thought most of the civilians there were interpreters, but there were some civilians that I didn’t know,” Karpinski told me. “I called them the disappearing ghosts. I’d seen them once in a while at Abu Ghraib and then I’d see them months later. They were nice—they’d always call out to me and say, ‘Hey, remember me? How are you doing?’” The mysterious civilians, she said, were “always bringing in somebody for interrogation or waiting to collect somebody going out.” Karpinski added that she had no idea who was operating in her prison system. (General Taguba found that Karpinski’s leadership failures contributed to the abuses.)

    By fall, according to the former intelligence official, the senior leadership of the C.I.A. had had enough. “They said, ‘No way. We signed up for the core program in Afghanistan—pre-approved for operations against high-value terrorist targets—and now you want to use it for cabdrivers, brothers-in-law, and people pulled off the streets’”—the sort of prisoners who populate the Iraqi jails. “The C.I.A.’s legal people objected,” and the agency ended its sap involvement in Abu Ghraib, the former official said.

    The C.I.A.’s complaints were echoed throughout the intelligence community. There was fear that the situation at Abu Ghraib would lead to the exposure of the secret sap, and thereby bring an end to what had been, before Iraq, a valuable cover operation. “This was stupidity,” a government consultant told me. “You’re taking a program that was operating in the chaos of Afghanistan against Al Qaeda, a stateless terror group, and bringing it into a structured, traditional war zone. Sooner or later, the commandos would bump into the legal and moral procedures of a conventional war with an Army of a hundred and thirty-five thousand soldiers.”

    The former senior intelligence official blamed hubris for the Abu Ghraib disaster. “There’s nothing more exhilarating for a pissant Pentagon civilian than dealing with an important national security issue without dealing with military planners, who are always worried about risk,” he told me. “What could be more boring than needing the coöperation of logistical planners?” The only difficulty, the former official added, is that, “as soon as you enlarge the secret program beyond the oversight capability of experienced people, you lose control. We’ve never had a case where a special-access program went sour—and this goes back to the Cold War.”

    In a separate interview, a Pentagon consultant, who spent much of his career directly involved with special-access programs, spread the blame. “The White House subcontracted this to the Pentagon, and the Pentagon subcontracted it to Cambone,” he said. “This is Cambone’s deal, but Rumsfeld and Myers approved the program.” When it came to the interrogation operation at Abu Ghraib, he said, Rumsfeld left the details to Cambone. Rumsfeld may not be personally culpable, the consultant added, “but he’s responsible for the checks and balances. The issue is that, since 9/11, we’ve changed the rules on how we deal with terrorism, and created conditions where the ends justify the means.”



    Last week, statements made by one of the seven accused M.P.s, Specialist Jeremy Sivits, who is expected to plead guilty, were released. In them, he claimed that senior commanders in his unit would have stopped the abuse had they witnessed it. One of the questions that will be explored at any trial, however, is why a group of Army Reserve military policemen, most of them from small towns, tormented their prisoners as they did, in a manner that was especially humiliating for Iraqi men.

    The notion that Arabs are particularly vulnerable to sexual humiliation became a talking point among pro-war Washington conservatives in the months before the March, 2003, invasion of Iraq. One book that was frequently cited was “The Arab Mind,” a study of Arab culture and psychology, first published in 1973, by Raphael Patai, a cultural anthropologist who taught at, among other universities, Columbia and Princeton, and who died in 1996. The book includes a twenty-five-page chapter on Arabs and sex, depicting sex as a taboo vested with shame and repression. “The segregation of the sexes, the veiling of the women . . . and all the other minute rules that govern and restrict contact between men and women, have the effect of making sex a prime mental preoccupation in the Arab world,” Patai wrote. Homosexual activity, “or any indication of homosexual leanings, as with all other expressions of sexuality, is never given any publicity. These are private affairs and remain in private.” The Patai book, an academic told me, was “the bible of the neocons on Arab behavior.” In their discussions, he said, two themes emerged—“one, that Arabs only understand force and, two, that the biggest weakness of Arabs is shame and humiliation.”

    The government consultant said that there may have been a serious goal, in the beginning, behind the sexual humiliation and the posed photographs. It was thought that some prisoners would do anything—including spying on their associates—to avoid dissemination of the shameful photos to family and friends. The government consultant said, “I was told that the purpose of the photographs was to create an army of informants, people you could insert back in the population.” The idea was that they would be motivated by fear of exposure, and gather information about pending insurgency action, the consultant said. If so, it wasn’t effective; the insurgency continued to grow.

    “This shit has been brewing for months,” the Pentagon consultant who has dealt with saps told me. “You don’t keep prisoners naked in their cell and then let them get bitten by dogs. This is sick.” The consultant explained that he and his colleagues, all of whom had served for years on active duty in the military, had been appalled by the misuse of Army guard dogs inside Abu Ghraib. “We don’t raise kids to do things like that. When you go after Mullah Omar, that’s one thing. But when you give the authority to kids who don’t know the rules, that’s another.”

    In 2003, Rumsfeld’s apparent disregard for the requirements of the Geneva Conventions while carrying out the war on terror had led a group of senior military legal officers from the Judge Advocate General’s (jag) Corps to pay two surprise visits within five months to Scott Horton, who was then chairman of the New York City Bar Association’s Committee on International Human Rights. “They wanted us to challenge the Bush Administration about its standards for detentions and interrogation,” Horton told me. “They were urging us to get involved and speak in a very loud voice. It came pretty much out of the blue. The message was that conditions are ripe for abuse, and it’s going to occur.” The military officials were most alarmed about the growing use of civilian contractors in the interrogation process, Horton recalled. “They said there was an atmosphere of legal ambiguity being created as a result of a policy decision at the highest levels in the Pentagon. The jag officers were being cut out of the policy formulation process.” They told him that, with the war on terror, a fifty-year history of exemplary application of the Geneva Conventions had come to an end.



    The abuses at Abu Ghraib were exposed on January 13th, when Joseph Darby, a young military policeman assigned to Abu Ghraib, reported the wrongdoing to the Army’s Criminal Investigations Division. He also turned over a CD full of photographs. Within three days, a report made its way to Donald Rumsfeld, who informed President Bush.

    The inquiry presented a dilemma for the Pentagon. The C.I.D. had to be allowed to continue, the former intelligence official said. “You can’t cover it up. You have to prosecute these guys for being off the reservation. But how do you prosecute them when they were covered by the special-access program? So you hope that maybe it’ll go away.” The Pentagon’s attitude last January, he said, was “Somebody got caught with some photos. What’s the big deal? Take care of it.” Rumsfeld’s explanation to the White House, the official added, was reassuring: “‘We’ve got a glitch in the program. We’ll prosecute it.’ The cover story was that some kids got out of control.”

    In their testimony before Congress last week, Rumsfeld and Cambone struggled to convince the legislators that Miller’s visit to Baghdad in late August had nothing to do with the subsequent abuse. Cambone sought to assure the Senate Armed Services Committee that the interplay between Miller and Lieutenant General Ricardo Sanchez, the top U.S. commander in Iraq, had only a casual connection to his office. Miller’s recommendations, Cambone said, were made to Sanchez. His own role, he said, was mainly to insure that the “flow of intelligence back to the commands” was “efficient and effective.” He added that Miller’s goal was “to provide a safe, secure and humane environment that supports the expeditious collection of intelligence.”

    It was a hard sell. Senator Hillary Clinton, Democrat of New York, posed the essential question facing the senators:

    If, indeed, General Miller was sent from Guantánamo to Iraq for the purpose of acquiring more actionable intelligence from detainees, then it is fair to conclude that the actions that are at point here in your report [on abuses at Abu Ghraib] are in some way connected to General Miller’s arrival and his specific orders, however they were interpreted, by those MPs and the military intelligence that were involved.. . .Therefore, I for one don’t believe I yet have adequate information from Mr. Cambone and the Defense Department as to exactly what General Miller’s orders were . . . how he carried out those orders, and the connection between his arrival in the fall of ’03 and the intensity of the abuses that occurred afterward.


    Sometime before the Abu Ghraib abuses became public, the former intelligence official told me, Miller was “read in”—that is, briefed—on the special-access operation. In April, Miller returned to Baghdad to assume control of the Iraqi prisons; once the scandal hit, with its glaring headlines, General Sanchez presented him to the American and international media as the general who would clean up the Iraqi prison system and instill respect for the Geneva Conventions. “His job is to save what he can,” the former official said. “He’s there to protect the program while limiting any loss of core capability.” As for Antonio Taguba, the former intelligence official added, “He goes into it not knowing shit. And then: ‘Holy cow! What’s going on?’”

    If General Miller had been summoned by Congress to testify, he, like Rumsfeld and Cambone, would not have been able to mention the special-access program. “If you give away the fact that a special-access program exists,”the former intelligence official told me, “you blow the whole quick-reaction program.”

    One puzzling aspect of Rumsfeld’s account of his initial reaction to news of the Abu Ghraib investigation was his lack of alarm and lack of curiosity. One factor may have been recent history: there had been many previous complaints of prisoner abuse from organization like Human Rights Watch and the International Red Cross, and the Pentagon had weathered them with ease. Rumsfeld told the Senate Armed Services Committee that he had not been provided with details of alleged abuses until late March, when he read the specific charges. “You read it, as I say, it’s one thing. You see these photographs and it’s just unbelievable. . . . It wasn’t three-dimensional. It wasn’t video. It wasn’t color. It was quite a different thing.” The former intelligence official said that, in his view, Rumsfeld and other senior Pentagon officials had not studied the photographs because “they thought what was in there was permitted under the rules of engagement,” as applied to the sap. “The photos,” he added, “turned out to be the result of the program run amok.”

    The former intelligence official made it clear that he was not alleging that Rumsfeld or General Myers knew that atrocities were committed. But, he said, “it was their permission granted to do the sap, generically, and there was enough ambiguity, which permitted the abuses.”

    This official went on, “The black guys”—those in the Pentagon’s secret program—“say we’ve got to accept the prosecution. They’re vaccinated from the reality.” The sap is still active, and “the United States is picking up guys for interrogation. The question is, how do they protect the quick-reaction force without blowing its cover?” The program was protected by the fact that no one on the outside was allowed to know of its existence. “If you even give a hint that you’re aware of a black program that you’re not read into, you lose your clearances,” the former official said. “Nobody will talk. So the only people left to prosecute are those who are undefended—the poor kids at the end of the food chain.”

    The most vulnerable senior official is Cambone. “The Pentagon is trying now to protect Cambone, and doesn’t know how to do it,” the former intelligence official said.



    Last week, the government consultant, who has close ties to many conservatives, defended the Administration’s continued secrecy about the special-access program in Abu Ghraib. “Why keep it black?” the consultant asked. “Because the process is unpleasant. It’s like making sausage—you like the result but you don’t want to know how it was made. Also, you don’t want the Iraqi public, and the Arab world, to know. Remember, we went to Iraq to democratize the Middle East. The last thing you want to do is let the Arab world know how you treat Arab males in prison.”

    The former intelligence official told me he feared that one of the disastrous effects of the prison-abuse scandal would be the undermining of legitimate operations in the war on terror, which had already suffered from the draining of resources into Iraq. He portrayed Abu Ghraib as “a tumor” on the war on terror. He said, “As long as it’s benign and contained, the Pentagon can deal with the photo crisis without jeopardizing the secret program. As soon as it begins to grow, with nobody to diagnose it—it becomes a malignant tumor.”

    The Pentagon consultant made a similar point. Cambone and his superiors, the consultant said, “created the conditions that allowed transgressions to take place. And now we’re going to end up with another Church Commission”—the 1975 Senate committee on intelligence, headed by Senator Frank Church, of Idaho, which investigated C.I.A. abuses during the previous two decades. Abu Ghraib had sent the message that the Pentagon leadership was unable to handle its discretionary power. “When the shit hits the fan, as it did on 9/11, how do you push the pedal?” the consultant asked. “You do it selectively and with intelligence.”

    “Congress is going to get to the bottom of this,” the Pentagon consultant said. “You have to demonstrate that there are checks and balances in the system.” He added, “When you live in a world of gray zones, you have to have very clear red lines.”

    Senator John McCain, of Arizona, said, “If this is true, it certainly increases the dimension of this issue and deserves significant scrutiny. I will do all possible to get to the bottom of this, and all other allegations.”

    “In an odd way,” Kenneth Roth, the executive director of Human Rights Watch, said, “the sexual abuses at Abu Ghraib have become a diversion for the prisoner abuse and the violation of the Geneva Conventions that is authorized.” Since September 11th, Roth added, the military has systematically used third-degree techniques around the world on detainees. “Some jags hate this and are horrified that the tolerance of mistreatment will come back and haunt us in the next war,” Roth told me. “We’re giving the world a ready-made excuse to ignore the Geneva Conventions. Rumsfeld has lowered the bar.”
















    Seymour M. Hersh’s first report on the abuse of Iraqi prisoners by the U.S. Army

    Seymour M. Hersh on how the Department of Defense mishandled the disaster

    The Abu Ghraib prison pictures

    The New Yorker’s complete coverage of the conflict in Iraq









    Visit a site: Concierge Epicurious Style Swoon Allure Architectural Digest Cargo Glamour GQ House&Garden Lucky Self TeenVogue The New Yorker Subscribe to a magazine: View Special Offers View All Titles Allure Architectural Digest Bon Appétit Bride's Cargo Condé Nast Traveler Details Elegant Bride Glamour Golf for Women Golf World Golf Digest Gourmet GQ House&Garden Jane Lucky Modern Bride Self Teen Vogue The New Yorker Vanity Fair Vogue W Wired

    sábado, maio 15, 2004

  • AS SOMBRAS DAS LUZES

    «CONSIDERAMOS ESTAS VERDADES INCONTESTÁVEIS E EVIDENTES: TODOS OS HOMENS NASCEM IGUAIS; TODOS SÃO DOTADOS (...) DE CERTOS DIREITOS INALIENÁVEIS; ENTRE ESTES DIREITOS CONTAM-SE A VIDA, A LIBERDADE E A FELICIDADE»! - "Declaração de Filadélfia", 4 de Julho de 1776






    PARA ONDE VAI A HUMANIDADE?

    sexta-feira, maio 14, 2004

  • A DITADURA DOS PIRATAS NO IRAQUE
    A Ditadura Cruel dos Piratas no Iraque, mais conhecida como «Democracia da Coligação Benfeitora- Ocupante», é muito pior que a de Pinochet.
    Os presos políticos são torturados por mulheres para demonstrar o apogeu da emancipação da mulher.
    O criminoso de Guerra Donald Rumsfeld, o ícone da Direita Portuguesa, que vandaliza o Iraque com a GNR, foi ao Iraque mostrar o poder do império dos EUA e a sua impunidade. Não foi por acaso que os EUA recusaram o TPI – se o aceitassem seriam os seus melhores clientes.
    A Holanda é um país vergonhoso – participa na Ditadura dos Piratas e tem falsos Tribunais Internacionais em Haia, para julgar quem o Império norte-americano quiser!
    Os julgamentos dos que receberam ordens de Rumsfeld para praticarem a Tortura é mais uma farsa para que Bush possa ganhar as eleições nos EUA.
    Chegou a altura de desenterrar os Processos de Nuremberga e analisar os crimes da administração Bush e do abominável-bárbaro Estado de Israel.


    quinta-feira, maio 13, 2004

  • A RESISTÊNCIA RETIROU PARA A BLOGOSFERA
    A Central da Impostura “Expresso” anda preocupada com a influência da esquerda na blogosfera – um direitista mais extremo defendeu neste jornal de propaganda do PSD a proibição de todos os blogues portugueses.
    O gajo é burro, esquece-se que só poderiam ser proibidos em Ditadura e só os registados em Portugal. Muitos blogs estão registados no Brasil e nos EUA, na Califórnia, logo a tal suposta Ditadura tinha que exercer poder no Brasil e nos EUA. Nem o Bush consegue impor uma ditadura os EUA!!! – há lá muita gente que não o apoia ideologicamente.
    Esperemos que Bush perca as eleições em Novembro. Mas mesmo que não perca dificilmente conseguirá fazer Censura de Estado na Blogosfera.
    A Resistência ideológica portuguesa retirou para a blogosfera devido aos ataques de destruição maciça das divisões mediáticas da Direita Portuguesa. Os ataques da Direita são menos eficazes no jornal “Público” e na revista “Visão”, respectivamente de Belmiro Azevedo e de Pinto Balsemão, que teve que comprar a referido revista a capitais suíços e receia a deserção dos leitores de esquerda se a transformar noutro “Expresso”, que é mais um jornal oficioso do PSD. Valem sobretudo nestes dois órgãos de imprensa os artigos de opinião em que aparecem bons textos que não lambem as botas a GW Bush nem ao dueto Portas-Barroso.
    Nesses dois órgãos de informação a Direita também aparece com muita força, mas não exerce um domínio total.
    As mais divertidas investidas da Direita nestes dois órgãos de imprensa são as do director do Público e os melhores textos da “Visão” fora da Direita são os de Eduardo Lourenço.

  • PERGUNTA AO BLOGUISTA CONSTITUCIONALISTA VITAL MOREIRA
    Segundo a Constituição Portuguesa de 1976 o Presidente da República pode ou não vetar a continuação da GNR no Iraque?

  • O ELOGIO DO SADISMO
    Os neoconservadores especializaram-se agora em sadismo.
    Para eles um Prazer Sagrado – o prazer de matar, o prazer de ferir, o prazer de destruir, o prazer de torturar.
    Os dois palhaços que mandam em Portugal Paulo Portas e Durão Barroso gostam de tortura, pelos vistos até mais do que de foder cada um à sua maneira.
    A GNR mais 6 meses na Coligação de Piratas Torturadores e Assassinos, por ordem destes dois. Mandam em todos, no PR, no PGR, no DPJ, no motorista do BMW do Ministério da Defesa. O chefe deste duo poderoso palhacístico, o Portas, nem sequer sabe o básico dos sinais de trânsito.
    Jorge Américo Sampaio Tomás sabe cortar fitas, manda umas bocas, mas não manda na GNR, não pode vetar a continuação da GNR no Iraque?
    Se esta «inteligente» atitude de continuar a piratear o Iraque der origem a um atentado em Portugal as vítimas que se lixem.

    terça-feira, maio 11, 2004


  • (Nasceu há cem anos) Salvador Dali - 'Bater uma'

  • RESPEITO PELOS ANIMAIS - AMERICANOS TREINAM AFECTUOSAMENTE CÃES NO IRAQUE

  • A TORTURA DOS «LIBERTADORES» INGLESES
    A infame crueldade dos piratas ingleses que vandalizam o Iraque capitaneados por Anthony Blair Drake foi tornada pública pela imprensa. Os jornalistas ingleses que narraram a tortura dos militares do seu país são acusados de anti-patrióticos. Pelos vistos os «patriotas» são os que apoiam a tortura.
    Liberdade e desprezo pelos direitos humanos é uma característica do liberalismo inglês.
    Desde 1688 que os ingleses não conhecem uma ditadura – durante este tempo de liberalismo cometeram as mais horrendas violações do Direitos Humanos.
    Liberdade não basta, é preciso respeitar um conjunto de valores e de princípios como a Carta das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
    A passagem do liberalismo à Democracia implica o respeito pelos valores civilizacionais referidos.
    Democracia não é só liberdade – é também o respeito pelos Direitos Humanos, é também o respeito pelos outros povos.
    O liberalismo inglês é mais pragmático que teórico, pois nunca produziu uma Constituição, ao contrário do liberalismo francês e dos outros que nele se inspiraram.
    Se os ingleses, galeses, escoceses e irlandeses do Norte disserem não à Constituição europeia, o Reino Unido ver-se-à forçado a sair da União Europeia. Mais vale que saia do que continue a desprezá-la e aos seus valores humanistas.
    O último acto heróico dos piratas britânicos foi o assassinato de uma rapariga iraquiana de oito anos, segundo a Amnistia Internacional. No Reino Unido assassinar uma menina de oito anos é crime muito grave, no Iraque já não - é legítimo ataque, o racismo é muito vantajoso para o assassino da menina iraquiana de oito anos!!!

    segunda-feira, maio 10, 2004

  • DA GUERRA PREVENTIVA À TORTURA PREVENTIVA

  • A MORTE DE ANTÓNIO CHAMPALLIMAUD
    Morreu o nº1 da alta burguesia portuguesa, António Sommer Champallimaud.
    O sucesso empresarial, o Culto Sagrado da Desigualdade, não lhe deu a imortalidade. Hoje está igual ao último sem-abrigo que morreu à fome – é a absoluta igualdade perante a morte.
    Champalimaud tinha um grande mérito, não fazia auto-censura às frases e ao vocabulário, exercia a liberdade de expressão de pensamento – chamava ladrões aos capitães que fizeram a revolução de 25 de Abril e à esquerda esquerda. Os esquerdistas retribuíam o elogio, lembrando-lhe que roubar os próprios irmãos não é muito ético, por mais ardiloso que seja o roubo, por mais estúpidos que sejam os irmãos.
    Teve um percurso de vida inteligente – casou com a filha do homem certo, no momento certo. Beneficiou das virtudes das torturas da PIDE, que davam muito jeito aos empresários, que beneficiavam da proibição do direito à greve do fascismo.
    Apercebeu-se que o 25 de Abril não era uma evolução, mas uma revolução social e desertou para o Brasil.
    Também se apercebeu que o 25 de Novembro de Ramalho Eanes, Vasco Lourenço, Jaime Neves, Valentim Loureiro e Mário Soares era a sua revolução – a esquerda não foi massacrada no 25 de Novembro, porque sabia que seria chacinada pelo exército inglês que desembarcaria e aterraria no Porto a pedido de Mário Soares e Valentim Loureiro.
    A esquerda da esquerda não foi chacinada, porque percebeu a armadilha e teve um aliado de peso no general Costa Gomes que evitou a todo o custo a guerra civil.
    Quando dois aviões Fiat sobrevoavam a baixa altitude o Ralis, abanando as asas estavam a pedir a guerra civil, mas as antiaéreas não respondiam.
    Quando Jaime Neves mandou disparar a primeira rajada de metralhadora sobre os civis que protegiam os paraquedistas em Monsanto, disse que a segunda seria à altura do peito se os civis não fugissem, isto confirmado por quem estava lá sob o comando de Jaime Neves.
    Os esquerdistas não quiseram morrer – agora morreu o grande vencedor do 25 de Novembro. Até os vencedores morrem.
    O 25 de Abril foi uma revolução social. O 25 de Novembro foi a contra-revolução social de António Champallimaud, que venceu, mas depois morreu. A vitória foi transitória.

    domingo, maio 09, 2004

  • OS VASSSALOS DE BUSH E A TORTURA NO IRAQUE
    Os vassalos de GW Bush acham que a ilustre Tortura «Democrática» praticada pelos Piratas norte-americanos e ingleses no Iraque está mal. «Mas está mal» porque alguns soldados furaram o esquema e a denunciaram – esse é que é verdadeiro problema!!!
    Não há a menor dúvida do carácter corrupto e criminoso da classe política portuguesa, especialmente o PSD, o PP e ala pró-Bush do PS, liderada pelo Pirata José Lamego. Portugal é governado por um bando de ladrões, torturadores e assassinos, ou por acção directa ou por cumplicidade!
    E Jorge Sampaio apoia – esqueceu há muito quem o elegeu!
    É este o Portugal 2004!
    Os órgãos de desinformação social portugueses andam preocupados em explicar e «justificar» tais crimes de Tortura! Estamos no apogeu do Primado ABSOLUTO da Força!
    Há um gigantesco Campo de Concentração no Médio-Oriente chamada Irakschwitz!!!

    sábado, maio 08, 2004

  • A TORTURA É O NOVO SÍMBOLO DOS EUA
    A grande diferença entre o regime liberal e o nazismo está no facto de nos EUA ser possível criticar o governo.
    As fotografias das torturas até à morte por estrangulamento dos presos políticos iraquianos são a nova bandeira de Bush e de seus vassalos – foi para isto que eles quiseram a guerra, para humilhar a condição humana.
    Os vassalos de Bush só queriam matanças a tiro de canhão e de míssil, por estrangulamento é que não!
    Como disse a Cruz Vermelha Internacional a tortura no Iraque não é pontual, mas generalizada.
    O neoconservadorismo tem a moral do nazismo – o desprezo pelo Direito Internacional e pela Condição Humana!

    sexta-feira, maio 07, 2004

  • O DESPREZO PELA CONDIÇÃO HUMANA

    Os alemães são sempre os culpados? Eles criaram o nazismo, ponto alto do desprezo pela condição humana. Nos julgamentos de Nuremberga foram condenados os nazis e omitidos-absolvidos os crimes dos norte-americanos, especialmente os massacres nucleares de Hiroshima e Nagasáqui.
    O desprezo pela condição humana da administração Bush começou com o ataque ao Iraque. O episódio da tortura dos presos políticos iraquianos pela ditadura dos Piratas de Bremer e seus vassalos, incluindo os portugueses, não é um caso isolado é um acto estudado, na linha da assumida tortura de Guantanamoschwitz!
    Agora Bush justifica-se e pede desculpas, diz que os torturadores e torturadoras vão ser julgados! O problema não é a tortura em si, mas a divulgação pública dessa mesma tortura!
    Há que rever os julgamentos de Nuremberga e verificar que o mal é o crime em si e não dependendo de quem o comete – pelos nazis crime é crime, pelos norte-americanos crime semelhante já não é crime!!!

    quinta-feira, maio 06, 2004

  • INGLATERRA DOMINA PORTUGAL


    A professora primária inglesa Julie Hawkins, de 24 anos, informou o jornal News of the World de que deu umas boas fodas com o internacional português Cristiano Ronaldo.
    O trágico desta notícia é que a referida professora primária fodeu o internacional português, pondo-se sempre por cima dele, o que simboliza o domínio da Inglaterra sobre Portugal.
    Imaginem como seria uma «ménage à trois» de Tony Blair, Paulo Portas e Durão Barroso.
    O nosso ficcionista RS disse que não tinha tempo para ficcionar tal acontecimento, pois está a preparar a edição em papel, através da Editora Lilium do seu «Abominável Livro das Neves» (ficção neo-satírica), intitulado «Céu Cinzento».
    Puxem pela imaginação.

    quarta-feira, maio 05, 2004

  • OS DEFEITOS DA DEMOCRACIA – IV
    CONDENAÇÃO À MORTE E EXECUÇÃO POR DELITO DE OPINIÃO
    A Condenação à Morte e Execução por Delito de Opinião pró-Esquerda do Padre Maximino é um caso gravíssimo da Democracia Portuguesa. Continua por esclarecer.
    Fala-se tanto em Terrorismo, está na moda, mas o Terrorismo que matou o Padre Maximino, mais a estudante Maria de Lurdes, com bomba de controlo remoto não interessa!!!

  • OS DEFEITOS DA DEMOCRACIA – III
    O ABUSO DO PODER
    A maior ameaça à Democracia é o Abuso do Poder.
    O mais conhecido caso interno é o de Berlusconi, na Itália, que usa o poder, conforme pode em proveito próprio, incluindo fazer leis especiais para benefício pessoal.
    A nível de política externa o caso mais terrível cómico-trágico foi o das Imaginárias Armas de Destruição Maciça do Iraque – uma imagem que simboliza muito bem essa Comédia Trágica é a do Sadismo dos Torturadores e Torturadoras norte-americanos de presos políticos iraquianos – que bela «democracia»!!!
    Em Portugal um exemplo cómico-trágico é o abuso do poder por parte de Souto Moura e Adelino Salvado no caso Casa Pia – deram tudo por tudo para investigar o deputado do PS Paulo Pedroso. E deram tudo por tudo para que os dois ministros acusados de Pedofilia pela Revista Le Point, um do PSD e outro do PP não fossem investigados como foi o deputado Paulo Pedroso, especialmente o do PP!!! Só o Presidente da República pode pôr ordem no caso, demitindo o PGR Souto Moura e colocando no lugar dele um PGR imparcial, que investigue a investigação do Caso Casa Pia, logo começando por investigar Souto Moura e Adelino Salvado.
    Estão em causa os alicerces da Democracia – o ataque concertado ao PS e o favorecimento abusivo do PSD e do PP.
    Aqui não se vicia um jogo de futebol da III Divisão, mas as eleições para Presidente da República e para a Assembleia da República. Se acrescentarmos a isto o desaparecimento de um Processo (o Caso do Parque Eduardo VII) que implicava em Pedofilia, pelo menos, um ministro de Cavaco Silva vemos até que ponto Cavaco Silva sai beneficiado na candidatura à Presidência da República pelo uso indevido do aparelho de Estado no Caso da Pedofilia.

  • OS DEFEITOS DA DEMOCRACIA – II
    A LIBERTAÇÃO DE CARLOS CRUZ E A OCUPAÇÃO DO IRAQUE
    No Iraque o Estado Português faz parte de uma Coligação Internacional que rouba petróleo, tortura os presos políticos e assassina criancinhas, isto é, pratica necropedofilia! São crimes brutais Honrosos como matar criancinhas com aviões de guerra!
    Carlos Cruz saiu em liberdade, qual preso político, encarcerado sem julgamento. Não sei se é culpado, não meto as mãos no fogo por ninguém, especialmente pelo «independente» Souto Moura e pelo PP Adelino Salvado.
    Honroso é matar crianças iraquianas!

    segunda-feira, maio 03, 2004

  • LIBERDADE DE IMPRENSA
    A principal Liberdade de imprensa em Portugal é divulgar pelos jornais e pelas televisões as mentiras do Presidente Bush e seus vassalos como se fossem verdades!

  • OS DEFEITOS DA DEMOCRACIA - I
    1) O primeiro defeito da Democracia é a desigualdade sagrada perante a Lei.
    O primeiro-ministro e o presidente da república, porque são eleitos, adquirem o Direito Sagrado de roubar e de matar mal tomam posse.
    No caso actual adquiriram o Direito Sagrado de fazerem parte de Uma Quadrilha Internacional de Piratas Invasores, Assassinos, Torturadores e Ladrões de Petróleo que praticam tais Crimes em nome da Democracia vandalizando o Iraque!!!!!!
    O mais cruel disto tudo é que é simplesmente verdade.
    São os altos prazeres de praticar crimes em nome das costas largas da Democracia.
    2) Um bom exemplo é o padrinho Berlusconi que pode roubar e matar à vontade no Iraque!!!
    3) A Galp prepara-se para comprar poços de petróleo aos ladrões que os roubaram ao povo iraquiano.
    Mas se alguém roubar uma bomba de gasolina da Galp vai preso. Qualquer receptador de objectos roubados vai preso.
    O Direito Sagrado de Roubar em nome da Democracia já se estendeu à Galp, através do «direito» de comprar poços de petróleo a ladrões. Mesmo que esses Ladrões-Torturadores arranjem um governo de palhaços-colaboracionistas, não abdicam dos roubos do petróleo do povo iraquiano. O Direito Sagrado de Roubar ou de comprar bens roubados em Democracia estende-se também às grandes empresas e aos grandes empresários – é um Direito Sagrado, baseado no Primado Absoluto da Força.


    domingo, maio 02, 2004

  • 1º DE MAIO
    No ano de 1884 o Congresso Sindical Norte-Americano decidiu considerar o 1º de Maio como dia de luta pelos direitos dos trabalhadores.
    O Congresso Socialista Internacional de Paris em 1889 apoia a ideia dos trabalhadores dos Estados Unidos.
    Hoje o 1º de Maio é universalmente reconhecido como o dia do trabalhador assalariado.
    Curiosamente os trabalhadores assalariados dos EUA são hoje dos mais indiferentes aos direitos dos seus colegas de profissão de outros países do Mundo.
    O objectivo da classe empresarial é o oposto – reduzir ao mínimo os direitos dos trabalhadores assalariados.
    O objectivo dos partidos dos capitalistas é aldrabar os assalariados para votarem nos partidos de quem os despreza.

    sábado, maio 01, 2004

  • PS DEFENDE ESQUERDA CAVIAR NÃO-PS


    «Passados e presentes
    No Abrupto, José Pacheco Pereira (JPP) morde a cabeça do blog Barnabé e interpela, de modo intelectualmente marialva, a sua suposta retaguarda político-partidária, o Bloco de Esquerda (BE).

    Não tenho qualquer procuração do Barnabé ou do BE (embora esteja preparado para uma acusação nesse sentido) nem tenciono voltar a imiscuir-me em polémicas estranhas, mas entendi, por uma vez, que a sobranceria intelectual tinha limites e justificava um reparo desabrido, à moda do Porto.

    Como todos os espíritos superiores, JPP tem dificuldade em enxergar-se. Quem verbera o passado-presente dos outros nos termos em que ele o faz – recomendo uma leitura atenta ao seu post de hoje, Memória Elástica –, enjeitando alegremente o seu próprio com uma arrogante fuga em ré menor – “Há muita gente que se incomoda com o seu passado, o que não é o meu caso como se sabe (…)” – não merece especiais temperos de linguagem.

    Vamos a factos: JPP foi comunista, marxista-leninista-maoísta, em idade perfeitamente adulta, quando já nenhum sonho justificava a adesão a causa tão tonta. Sempre tive imensa dificuldade em entender a ligeireza com que os totalitaristas ideológicos da década de setenta se reconverteram, sem o mínimo rebuço, aos valores da liberdade “burguesa”. Pela minha parte, estou disposto a esquecer-me do passado politicamente infeliz de JPP (quem não teve desvarios?) desde que nos poupe a falsos exercícios de coerência evolutiva e de pretensa superioridade intelectual.»
    (In blog Causa Nossa)
    É pena que os redactores do Causa Nossa não tenham lido o ataque a Carlos Carvalhas, baseado na sua pronuncia beirã e ausência de pronúncia lisboeta no Blog Barnabé - a incoerência não é exclusiva do Pacheco Pereira, é partilhada pelo Causa Nossa e pelo Barnabé.
    A Contradição é uma característica da blogosfera portuguesa, quer à Direita quer à Esquerda!!!
    Agora a seguir o texto da polémica e da Contradição do ex-comunista e agora reaccionário José Pacheco Pereira Bush
    «12:09 (JPP)
    MEMÓRIA ELÁSTICA

    Foi interessante o Barnabé lembrar-se de tudo e mais alguma coisa – e algumas memórias do 25 de Abril serão referidas pelo seu mérito e informação nos Estudos sobre o Comunismo – e esquecer-se do passado colectivo das organizações que lhe são próximas, em particular o Bloco de Esquerda.

    Há muita gente que se incomoda com o seu passado, o que não é o meu caso, como se sabe. Também me irrita a mim essa falta de memória selectiva. O Barnabé, por causa disso, atacou Durão Barroso, que não é o melhor exemplo dessa amnésia. Mas, e as organizações que também se esquecem do seu passado? Onde é que há qualquer memória colectiva do que foram e porque é que mudaram? Ou não mudaram? Por exemplo, quando é que a UDP deixou de ser maoísta? Sabem? E quando é que deixou de ser marxista-leninista, com aquele “partido comunista” a controlar a “frente”? Quando é que o PSR deixou de ser trotsquista, ou, como eles diziam, “marxista-revolucionário”? Deixou?

    É curioso que sabemos mais da genealogia das mudanças dos ex-comunistas, que se juntaram ao BE, do que sabemos dos seus esquerdistas. O que é que Fazenda ou Louçã disseram em 1975, 1976, 1980, 1990, de que não se lembram hoje? Onde está a reflexão que certamente fizeram? Ou tiveram sempre razão? Ou apenas “evoluíram” como o 25 de Abril?»
    (In Abrupto)
    MAS NENHUM DESTES TRÊS BLOGS SE LEMBRA DA CONDENAÇÃO À MORTE E EXECUÇÃO COM BOMBA DE CONTROLE REMOTO DO PADRE MAXIMINO POR DELITO DE OPINIÃO!!!!!

    E a seguir um texto do Blog Barnabé anti-Esquerda

    «U disscurssu de Karluss Karvalhass
    Não vi a a entrevissta de karluss Karvalhass à Xicnotíxuas à essepxão dus últímuss ssegunduss, quando uss jornalisstass lhe perguntaram que marca ele kueria deissar como ssecretárioo-xeral do PXP. a ressposssta foi a que sse experava: nenhwma. O Pxp é um kulecctivu. Eu não kero ke Karluss Karvallhass tenha wma krize de perssonalijmu y diga qwe qwer fajer ystórya komo u wltymo líder...zbroyng... du PXP... nem ke nus wenha dizer... ke tenn wma atytwde estétycca perante a pwlyytica aw outra deeletanxia qualker, maszzzrtfhg...zbrgabumk...zbrggg... nem ke é u wltímo lyder do PXP, mas ke dyyabbo... doix myl y kuatro, é tempoo de haver vyda...zrgh... dentro do PXP y senão wida au menos xente...pffffzbringzbring...pfeuf

    P.S.
    Este Post foi transcrito no mais estrito rigor e observância da linguagem do secretário geral do Partido Comunista Português. À comunidade galega residente em Portugal e ao bom povo beirão queremos dizer que não se trata de qualquer pífia e desengraçada caricatura mas, simplesmente, da observação de um robot que está a meter àgua.

    Publicado por celsomartins em 02:22 AM | Comentários (15) | TrackBack»